quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O contato imediato de terceiro grau de Feliberto Caponi


Por: Milton Dino Frank Junior - do CUB

Esta é a história de um encontro repetitivo entre um ser humanóide e um italiano de vinte e três anos natural de Pretare d’Arquata, que conseguiu tirar uma série de seis fotos com sua Polaroid da criatura.

Resumo:

A alegada série de contatos começou em Pretare d’Arquata, uma pequena região na província de Áscoli Piceno, no topo do Monte Vettore, a uns poucos quilômetros depois de se deixar a estrada para Salaria. “O último encontro aconteceu bem aqui atrás. Antes, aconteceu um pouquinho mais longe daqui. Aqui está a última foto que tirei.”

Elas mostram em seqüência um ser em várias posições, abaixado, quase ereto, que parece estar em condições físicas precárias embora isto possa ser apenas uma impressão antropomórfica. O ser parece ter dimensões pequenas, ser bem robusto, com a pele que em algumas chapas instantâneas parece queimada e fina, principalmente na última foto, completamente avermelhada, úmida, e com aspecto de uma péssima pele machucada.

As fotos foram publicadas na revista seminal italiana chamada “Visto”, exemplar número 43 no dia 28 de outubro de 1993, e depois foram exibidas na TV durante o programa “I Fatti Vostri” (“Seus Fatos”) na sexta feira, dia 5 de novembro de 1993, apresentado por Giancarlo Magalli.

As seis fotos da Polaroid:

Aqui estão as seis fotos copiadas por scaner. Estas fotos já foram exaustivamente analisadas e não apresentam fraudes.








Os eventos detalhados, pesquisas e entrevistas:

A primeira investigação deste caso foi realizada pelo CUN (Centro Ufológico Nacional da Itália) e contemplou diversas verificações como entrevistas com Caponi e seus familiares e as respostas para suas questões com outras testemunhas indiretas. No final da investigação, eles fizeram um relatório detalhado do Caso, mas ainda não obtiveram uma conclusão firme.

Ao mesmo tempo, outros pesquisadores se aproximaram de Caponi e obtiveram dele declarações parecidas, coincidindo substancialmente com aquelas que foram publicadas pelo CUN. Algumas delas deram a sua interpretação para os eventos, como Maximo Fratini Maximum do CETI (Centro Civil para Comunicação com Entidades Inteligentes), em Roma, que declarou que sempre esteve convencido da sinceridade da testemunha. “Durante nossas investigações e os últimos três anos, temos que reconsiderar, passo a passo, todas as vicissitudes para reconstruir todos os detalhes, encontrando Feliberto Caponi diversas vezes mais e tentando coletar relatos de testemunhas.”

“Nós ainda não estamos numa posição para termos conclusões – hoje – mas estamos nos aproximando da possível verdade do que de fato aconteceu nos arredores de Pretare d’Arquata no Monte Vettore em maio de 1993”.

As fotografias de Caponi continuam nos perturbando até hoje. De qualquer maneira deve ter havido algumas contradições e omissões que surgiram quando as investigações começaram a colocar pressão em Caponi. Mesmo assim não parece existir nenhuma forma para diferenciar se estas contradições e omissões são simplesmente causadas pela confusão entre os investigadores, e pelo estresse colocado em Caponi que foi literalmente bombardeado pelos jornalistas italianos e estrangeiros quando suas fotos foram publicadas numa revista semanal em Milão. Certamente, de uma maneira inexplicável e improcedente, o magistrado de Áscoli Piceno tinha apreendido e confiscado as fotografias de Caponi, e iniciou um processo judicial contra Caponi devido assuas fotografias estarem perturbando a paz civil. Devido a este confisco, o CUN só pode analisar estas fotografias visualmente, mas não com instrumentos especializados.

Basicamente, a estória contada por Feliberto Caponi foi consistente todo o tempo, consistente inclusive cronologicamente, mas alguma parte de sua estória foi fragilizada pelos céticos através de suas fotografias. Isto fez com que o ufólogo Roberto Pinotti do CUN prontamente insistisse em sua necessidade em examinar o material fotográfico em boas condições, primeiro para elucidar alguns pontos, e também porque o CUN acreditava que a testemunha tinha o direito de administrar e guardar suas fotos.

Caponi contou para Roberto Pinotti, Gianfranco Lollino e Massimo Angelucci da CUN e ainda Fabio Della Balda da CROVNI (Centro de Pesquisa de Objetos Voadores Não Identificados de San Marino) sobre seu primeiro contato. “Primeiro pensei que fosse um gatinho miando porque foi pego por uma ratoeira (armadilha) de plástico.” “Foi no cair da tarde de 9 de maio de 1993. Como sempre, estava voltando de um passeio de bicicleta motorizada (mobilete) e estava fechando a garagem, quando bem perto dali ouvi uma espécie de gemido, bem diferente dos típicos animais que conheço. Por um momento pensei também na possibilidade de ser um bêbado caminhando pela rua gemendo (fazendo um som de reclamação). Então em um certo ângulo da casa observei uma espécie paleta branca e para mim parecia que este ruído estranho vinha dela. Sorrindo, porque pensava que era um gatinho abandonado enroscado numa sacola plástica, estendi uma de minhas mãos para toca-lo, mas num ato de reflexo parei porque me ocorreu que ele poderia me arranhar. Então me limitei um pequeno chute no saquinho plástico para ver o que aconteceria. Fiquei aterrorizado porque o saco plástico velho subiu me mostrando que aquilo tinha cabeça, braços e pernas. Me levantei do chão e fui até a parede que te mostrei antes. De qualquer forma, foi muito rápido, tinha envolvido as pernas e carregou algo que tropeçou, parecia um o saco que não tinha fundo, mas não, aquilo era pele. Apenas vi a pele de sua cabeça e de seus braços pequenos que ele não usou e não moveu."

Um ponto interessante a ser considerado neste primeiro encontro, é que Caponi sofreu uma inexplicável irritação cutânea no pé direito, exatamente o pé que foi usado para tocar a entidade. Esta irritação desapareceu depois de três dias. Caponi achou que tinha sido vítima de alguma confusão, mas ele estava muito assustado quando ele decidiu reabrir a garagem para descansar por um pequeno instante em sua mobilete para pensar sobre o ocorrido, e ligou o radio para se acalmar. “Pensei para mim mesmo que o que tinha visto deveria não existir, que eu estava cansado, e que deveria ser algum animal”... De qualquer forma, de volta em sua casa, sua mãe percebeu que havia alguma coisa errada porque o seu filho estava muito pálido. Ela fez o seu filho falar o que estava acontecendo, e com seu pai ele decidiu retornar ao local do encontro a fim de encontrar algumas pegadas do suposto animal. Na parede atrás o qual o ser desapareceu o pai dele encontrou uma gaze medicinal cheia de sangue, mas ele não a trouxe para casa porque era repugnante e preferivelmente a pôs sob uma máquina de lavagem velha no pátio, planejando ir para Ascoli Piceno ao invés de analisá-la.

Durante a noite, Caponi ainda escutou o estranho gemido, foi até a rua de novo, mas não viu absolutamente nada. “Nada, absolutamente nada, era impossível,” explicou Caponi.

Como meu pai estava lá pode mostrá-lo aquele som de gemido, e disse para ele que tinha escutado de novo, mas que não sabia o que era daí ele me disse para eu ir para o meu quarto porque de lá poderíamos ver melhor. Ficamos lá por cerca de uma hora, então meu pai ficou cansado e foi para cama dormir. Exatamente neste momento a coisa reapareceu... Chamei meu pai para que ele fosse capaz de vê-lo também, por um momento, enquanto o ser foi para debaixo do arco, num piscar de olhos, e meu pai olhou para mim querendo me dizer que eu não estava brincando. De qualquer forma ele me disse para ir para cama porque estava tarde, eram três horas da madrugada.

Na manhã seguinte a irmã de Feliberto veio apanhar a gaze, mas ela tinha desaparecido. “Deve ter sido um cachorro que sentiu o cheiro de sangue,” disse Feliberto. “Foi nesta hora que decidi pedir a meu cunhado uma máquina emprestada”. “Eu a coloquei na minha mesa a direita de minha cama”. “Por uma semana então esperei por lá, marcando sempre um local a noite, pensando que talvez a criatura pudesse voltar de novo e que eu então conseguisse fotografá-la.”

Quinze dias então se passaram e nada aconteceu então Caponi resolveu se esquecer daquilo, quando então numa madrugada: Eram aproximadamente suas horas da madrugada e escutei um estranho grito de novo. Levantei-me, peguei a câmera, uma Polaroid 660 e abri a porta, enquanto sentia que alguma coisa estava andando pela calçada. Vi sua chegada de uma distância suficiente, não muito rápido e quase andando. Tirei a primeira foto, a Polaroid expeliu a foto e a guardei. Estava pronto para tirar outra foto e no feixe de luz do flash a criatura parou, como se o ser tivesse percebido a luz, talvez, mas a criatura parecia ser surda... Deduzi isso porque fiz barulho quando abri a porta e a criatura continuou a vir em minha direção. A criatura tinha parado e tinha girado somente quando tirei a foto. Pensei que ' eu teria que correr da criatura, tiraria uma foto e depois correria dela, esta é uma oportunidade única ' e o que eu fiz, parti em sua direção avançando alguns metros e fotografei-o outra vez, então saí gritando 'Eu o fotografei!', sem prestar atenção aonde andava, desta forma me choquei com uma parede. Meu pai acordou e me perguntou o que tinha acontecido. As fotos se revelaram sob os olhos de meus pais: na primeira somente uma sombra escura era visível, mas na segunda, a cabeça e os braços suspensos envolvidos com algo, eram visíveis. Olhei-a intensivamente. Expliquei que quando tirei a segunda foto que a criatura tinha girado ligeiramente sua cabeça para mim, sem girar seu corpo. Meu pai percebeu que era como um fixador de cabelo. Minha mãe disse ' meu deus, o que é isso?' Tinha me acalmado e então eu disse-lhes que tinha o bastante da criatura nas fotos, vamos colocá-las num lugar seguro, não vamos deixar ninguém ver estas fotos e então decidimos coloca-las em uma caixa de madeira ao invés de estudá-las com calma no dia seguinte.

Mas na tarde seguinte: “Encontrei a tampa da caixa semi-aberta com o seu fundo escurecido e cheio de fumaça”. Perguntei-me imediatamente o que poderia ter acontecido e então abri a caixa totalmente e senti um cheiro de queimado similar ao cheiro de plástico queimado. A foto estava queimada em suas beiradas e aonde o ser era mostrado, elas estavam inchadas e parcialmente arruinadas... Quando pego a segunda foto noto que esta também estava inchada somente na superfície, mas esta não estava destruída.

Mais tarde os pesquisadores do CUN tentaram determinar se as fotos arruinadas teriam sido explicitamente atacadas, e consideraram a possibilidade do filme ter ficado na Polaroid por um longo período e este estar vencido. Mas a hipótese das fotos ter se deteriorado de uma forma natural devido à expiração do prazo de validade do filme se revelou inválida porque as fotos seguintes foram feitas com o mesmo filme e estas não se arruinaram.

A única explicação possível que restou foi a de interação química entre as fotos e a velha bateria que estavam dentro da caixa de madeira aonde as imagens foram guardadas, que foi a própria proposta de Caponi. O problema é que todo o material incluindo a caixa de madeira foi enviado para a delegacia policial de Aquarta de Tronto, logo após a sua primeira publicação em uma revista.

É preciso também enfatizar que Caponi fez as fotos circularem por vários jornais de Roma e agências de notícias.

Voltando ao dia 24 de maio de 1993. A notícia agora já estava difundida, tudo isso ocorreu, porque Caponi conto sua estória confidencialmente para um amigo: Cometi um grande erro no dia em que fui visitar um amigo meu que é carpinteiro e contei-lhe toda a minha estória. Ele me jurou que jamais falaria uma palavra a alguém sobre o ocorrido. Mas em uma noite ele bebeu mais do que devia e em três dias todo o país sabia da estória e o jornal “Messagero di Ascoli Piceno" me telefonou, e poucos dias depois estas fotos estavam publicadas.

A história difundiu ainda mais, mesmo com muitas pessoas não acreditando nela surgiram várias legendas populares que queriam me caçar no país. Numa tarde fui ao grupo e encontrei um amigo que tinha espalhado a história; apesar disso fiz as pazes com ele, e nós estávamos andando na rua com outros dois amigos. E então todos nós ouvimos um grito, vindo de trás da porta de uma banca que mostrava as fotos publicadas. Decidimos checar o que estava acontecendo e comecei a espiar, enquanto um amigo remanescia um pouco atrás, uma outra novidade começa a acontecer, e quando nós chegamos perto do sentido dos sons dos gritos, tudo parou imediatamente. Nós retornamos para o bar e algum tipo de expedição começou a se organizar, com outras pessoas, no total de quinze a vinte pessoas, algumas delas com facas - todas excitadas – com tochas e câmeras fotográficas. Uma delas estava com um cão da caça. Nós todos caminhamos para trás a porta. Estamos aqui para investigar e o cão estava ali para nos ajudar a encontrar algo. O cão começou a cruzar a porta e a latir, como se estivesse lutando, e havia muitos gritos. Então o cão saltou estrada abaixo, jogando-se contra uma parede, caiu de costa, e depois se levantou e fugiu para se esconder em um canto. As outras pessoas presentes começaram a me olhar e cochicharam. Mas, quando me propus encontrar a fonte daquele som a fim descobrir o que era, todos não deram uma palavra.

Porém desse momento em diante, as pessoas da região começaram a acreditar um pouco mim e fui entrevistado por um jornalista da revista “Stop”, mas quando ele viu as fotos queimadas não pensou duas vezes na oportunidade de publicá-las. Mas tarde, o sentimento que algo estranho e interessante estava acontecendo realmente se espalhou no pequeno país. E então em 8 de agosto de 1993, Pretare era o lugar de um fenômeno novo e incomum: muitas galinhas morreram no país de forma misteriosa, algumas amputações de membros e cabeças de animais ocorreram, mas sem sinais de sangue ou de mordidas.

O fato continuava atordoante porque era difícil imaginar um predador como uma raposa ou um lobo poderia causar tantos danos em uma só noite. Até então Caponi teve apenas dois contatos com a criatura. Mas em 11 de agosto de 1993 quando Caponi esteve em algum lugar sentado observando estrelas cadentes: Eram cinco horas da manhã e tudo aconteceu de uma vez só, em frente a porta do meu laboratório vi de novo uma pacote branco se movendo, no início pensei que era meu gato, mas depois olhando com mais atenção percebi que era aquela criatura de novo. Sentei-me e comecei a observar ao redor. Então peguei a câmara Polaroid e olhei para aquela criatura através da janela. Ela continuava ali, Desci as escadas e fiz uma foto da criatura. Quando as luzes do flash se acenderam a criatura moveu sua cabeça, se levantou e inclinou sua parte traseira saindo correndo logo depois. Então disse para eu mesmo que eu tinha fotografado a criatura de uma forma correta, e que desta vez esperava que a foto não ficasse arruinada como as outras, e decidi não contar nada para ninguém, nem mesmo para os meus pais. Guardei estas fotos na gaveta. O ser que apareceu nesta foto aparentemente está envolvido por uma espécie de cobertura de proteção externa e parcialmente coberto com gaze ou faixas envoltórias. Feliberto descreveu esta cobertura com se fosse uma espécie de calça e ainda disse que o ser tinha uma espécie de couro em seus ombros, como se fosse um cachecol.

Nove dias se passaram e em 20 de agosto de 1993 um novo contato deu a Caponi uma nova oportunidade para duas novas fotos, ainda com a mesma Polaroid apesar da revista “Visto” ter alegado que estas fotos foram feitas com uma câmera profissional. Não, foi sempre com a Polaroid, literalmente tenho vivido com esta máquina embora um amigo meu tenha me emprestado outra câmera. Desisti de usar a câmera profissional e a devolvi para ele sem nunca tê-la usado. Abri a janela e vi a criatura no centro do pátio. Desci as escadas e fiz a primeira foto do ser. A criatura se moveu de novo como sempre, moveu sua cabeça de vagar e daí tirei a segunda foto mudando de posição. Nesta hora a criatura escapou. As fotos não foram tão bem sucedidas para distinguir nada, e minha intenção era a de esclarecer os fatos. A criatura sempre estava com uma gaze em suas pernas e algo parecido com couro em suas costas, mas desta vez ela não estava mais usando sua cobertura, mas apareceu com dois tubos no tórax que pareciam se mover por baixo de sua pele, como um ar ou um fluído, eu não sei, talvez para sua respiração. Os pequenos tubos se moviam com certa freqüência.


Uma outra coisa importante: Estou convencido que o corpo da criatura estava molhado, o corpo drenava água, ele pingava, mas não muito. Por sua cabeça a água passava do lado de seus olhos como se fosse suor. Quero enfatizar que naquela noite quando minha irmã escutou alguns gemidos no pequeno terraço de nossa casa, aonde meu pai tem dois tambores aonde ele armazena água para molhar as flores, que nós pensamos que talvez que a criatura esteve lá para tomar um banho. Os tambores deveriam estar cheios, mas eles estavam vazios. Talvez durante a noite a criatura estivesse sem “roupas” se enfiou num dos tambores e se lavou depois ela pode ter saltado do terraço fazendo um barulho de um pulo na água o qual minha irmã escutou. Chegamos a descer para verificar se a criatura havia deixado suas coberturas, mas não havia nada, exceto um pequeno furo de baixo da casa de mais ou menos vinte cinco ou trinta centímetros o que abriu um buraco. Cheguei a iluminá-lo com uma tocha, mas não pude ver nada dentro dele.

Uma outra coisa particular, talvez de grande importância aparecesse então, quando os pesquisadores pedem a Caponi alguns detalhes mais específicos sobre o aspecto físico da criatura e a cor de sua pele. Caponi supõe que a epiderme do humanóide que aparece nas duas fotos assentado, são realmente as coberturas que se adequa perfeitamente ao corpo e o envolve completamente.

A diferença, nas fotos mostradas por Caponi entre o humanóide com ousem seu tipo de "proteção" aparece claramente no último retrato, aonde o ser aparece com uma metade assentada e a outra metade erguida e parece estar "despido”.

Um mês passou, e o encontro seguinte realizava-se 20 de setembro de 1993. "A cada noite eu esperava, agora. Não dormia mais. Então, eram aproximadamente três horas da madrugada e eu vi a de baixo da casa. ' Está de volta, eu me disse, antes de fotografar telefonei para alguém. Acordei minha avó, que dormia no quarto ao lado, mas ela não podia vê-lo de sua janela, embora a criatura estivesse logo abaixo. A criatura estava de pé. Então nós descemos e minha avó finalmente viu a criatura em todo seu esplendor. Ela ficou assustada porque pensou que estava vendo uma entidade maligna, e começou gritar, quando eu tentei acalma-la, me aproximei da criatura e tirei mais uma foto."

Então uma cena já testemunhada se repetiu: O ser dobrou-se, girou-se a cabeça um pouquinho, e olhou para Caponi. A avó, Perla Antonia, falou a respeito desta experiência, explicou o quanto assustada ela ficou pela possibilidade do ser ferir o seu neto: "Feliberto, vamos sair daqui, porque estou assustada agora. Mas desta vez eu fui além do arco, na região, sob uma noite chuvosa, estava todo molhado, e no meio da grama eu o perdi da vista."

Outros detalhes importantes aparecem através das perguntas dos pesquisadores: "O ser fez ruído ao mover-se, sua estrutura dorsal é bem aderente, mas seus lados parecem largos, o que é praticamente o contrário da maneira que nós somos feitos. Parece ter sido feito para correr, os braços não são usados, recorde-se como a criatura correu para a próxima porta com pulos como se fosse um avestruz. E suas dimensões? É muito pequena, não mais que setenta centímetros, a maneira que a criatura apoiava seus pés na terra, dava a impressão que seu peso era dobro do que o ser realmente pesava. A criatura tem duas narinas, mas não tem orelha”.

Em resumo, houveram cinco encontros entre Filiberto Caponi com a estranha criatura. O primeiro, em 9 de maio não foi feito foto alguma. No dia 24 de maio, foram feitas duas fotos, no dia 11 de agosto, uma foto, aonde ser está dentro de uma cobertura escura, em 20 de agosto ele tirou duas fotos do ser sentado e em 2 de setembro, tirou o último retrato em que a criatura é vista com pés esticados e aparentemente coberta com uma substância sangrenta, na frente da oficina de Caponi.

Na entrevista publicada pelos investigadores do CUN, Caponi descreveu meticulosamente o aspecto físico ser. "A cabeça é esférica com os dois olhos frontais dos dois lados; são fixos e, visto numa escala próxima, são similares aos olhos de uma mosca, como uma colméia, com muitos pontos pretos, que parecem polidos, quase como se fossem feitos de plástico." Os olhos eram ovais, Caponi explicava ainda, e eles não se fechavam à face "não demonstrava nenhum movimento, exceto que a boca se abria e se fechava com certa regularidade, à boca era molhada e havia indícios de presença de saliva e certa goma dura, não vi nenhum dente, e nenhuma língua”.


Durante os contatos sempre havia um sistema de iluminação discreta na rua e a sombra projetada pelo o corpo pequeno poderia ser corretamente distinguida. A cabeça "estava girando regularmente, mas não pareceu apenas que olhava para mim, mais como se pela curiosidade ou pelo alarme". A boca vista de lado, "tem uma forma vaga de um bico e lembra a da boca de uma tartaruga. A pele tinha uma aparência áspera e enrugada, quando a pele estava na cabeça esta era completamente lisa, mas era porosa. A cabeça e o peito tinham pontos nas cores branca e amarela." Continuando com os membros, “os pés eram finos, e tinham músculos”. Três dedos podiam ser distinguidos nas mãos, mas ser não os moviam, e também não movia os braços, os braços eram frágeis e a fibra muscular se contraia e distinguida os movimentos, mesmo que imperceptível, porque as mãos pareciam atrofiadas e quase não se moviam, e os dedos mal foram observados, a não ser que quando havia um movimento dos ombros.

"Uma característica particularmente interessante descrita por Caponi são os dois" tubos pequenos "que estavam no tórax da criatura: “os tubos saem da pele e entram outra vez na pele, mas parecem ser algo mais, e não é nenhuma parte de seu corpo, mais uma adição a ele”. Os tubos moveram-se, apenas um pouco, quando a barriga parecia imóvel, como se a criatura não respirasse”.

Filiberto descreveu as pernas para os investigadores: "Eram suas partes mais fortes e poderosas, considerando a maneira como funcionava. Haviam dois dedos em seus pés, um ligeiramente mais longo do que o outro talvez um polegar. E finalmente haviam três saliências visíveis em sua parte traseira, sendo a do pescoço a maior. A criatura jamais emitiu um som compreensível. Seus gritos eram compostos de duas linhas exatas e precisas que alternavam em um lamento regular. Parecia que estava interessado na luz: na última foto que tirei a criatura olhava diretamente para as luzes da rua, ele pareceu ter uma reação de susto exposto ao flash, muitas vezes pensei que a criatura tentou fazer uma pose para as fotos. Uma última coisa, também pensei em capturá-lo, mas logo depois percebi que era uma idéia absurda."

A entrevista feita pelos pesquisadores do CUN foi concluída com alguns comentários amargos de Caponi: "O que me preocupa é que estes fatos não são considerados com a importância que eles merecem, eles são discutidos somente em jornais e tablóides. Mas também é verdade que ninguém esteve realmente interessado com poucas exceções. Quanto aos supostos ufólogos que me contataram repetidamente, poucos confiaram em mim." "Se alguém pensa que sou uma fraude, eu o desafiarei. Ou então você pode fazer suas próprias investigações e extrair as suas conclusões." Filiberto Caponi foi considerado aberto, franco e disponível pelos investigadores do CUN, mas permaneceu também completamente atuando em sua própria proteção provavelmente por causa das pressões que experimentou de cada parte, e por causa das tensões fortes causadas em toda sua família.

Em seu depoimento como testemunha haviam algumas contradições apenas a respeito do número das fotos e em sua possessão sobre sua liberação para público, através dos jornais e da televisão. Poderia ter legitimamente pedido lucros financeiros com suas publicações. Não o fez e também foi aconselhado a não fazê-lo. Filiberto não controlou seu atordoamento e se mostrou delicado. Conseqüentemente, mais tarde, por causa do estardalhaço criado por suas reivindicações de seu contato, Caponi foi acusado formalmente pelos oficiais de polícias e interrogado no contexto de um procedimento penal surpreendente sob a carga "de ter espalhado a notícia falsa ou exagerada para perturbar a ordem pública" e seu material fotográfico foi confiscado, como a evidência contra Caponi para prendê-lo em nome da lei.

Em maio de 1994 a corte publicou um decreto sobre o termo que o inocentou o completamente. Nunca tinha havido antes um procedimento judicial instruído em tais bases: suas conseqüências eram apenas a de contribuiu a espalhar uma história largamente. A provisão judicial foi publicada logo após em francês, em alemão e em japonês através de diversos meios de comunicação. Todas as investigações foram impedidas. Os ufólogos italianos até hoje não compreendem a razão para esta ação judicial.

Após a aparição de Filiberto Caponi na TV italiana no programa "Maurizio Costanzo mostra" em julho 2001, e em artigos que se publicaram no noticiário ufológico e revistas do gênero, o exemplo de Caponi foi debatido outra vez, e a opinião discordante foi emitida, com nenhum argumento novo sério e explicável dado. Sumarizando, não haverá nenhuma conclusão e provavelmente jamais chegaremos a uma: os céticos acreditam que o caso deve ser uma fraude porque os seres alienígenas não visitam a terra e uma fraude é muito mais plausível do que qualquer outro argumento, e muitos ufólogos dizem simplesmente que neste caso com muitas entrevistas e investigações, nenhuma evidência de fraude foi encontrado.

Feliberto Caponi

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