quinta-feira, 31 de março de 2011

Mais sobre a cidade espiritual Nosso Lar



O relato da existência da cidade conhecida como Nosso Lar foi fornecido pelo espírito André Luiz a Chico Xavier, e se destaca como uma das narrativas mais complexas do mundo espiritual.

Camilla Salmazi
Muito se fala e se questiona sobre a vida após a morte, talvez pela necessidade ancestral do homem em saber se existe algum lugar para onde sua alma iria após a morte do corpo físico; ou, simplesmente, a curiosidade natural do homem sobre o desconhecido.

Uma das mais conhecidas comunicações sobre a vida após a morte surgiu nos relatos do espírito André Luiz ao médium Chico Xavier no livro Nosso Lar. Ele se refere à existência de uma cidade completa, no plano espiritual, além de uma região que ficou conhecida como Umbral. Esse plano espiritual se situa próxima à crosta terrestre, e nele o espírito continua possuindo as sensações físicas próprias da vida terrestre, como alterações de temperatura, fome, sede, dificuldade em respirar, etc. Ali é possível comer e beber como fazia quando era vivo.

André Luiz comunicou que, quando se encontrava no Umbral, sentia sono e tentava dormir, mas era acordado por seres monstruosos – “seres animalescos que passavam em bandos” -, e que o acusavam de ter se suicidado, afirmação, a seu ver, incorreta, mas que, mais tarde, entendeu ter sua verdade, uma vez que o tempo que ele poderia ter vivido na Terra foi encurtado devido aos excessos que cometera aqui.

Nesse lugar, o espírito de André Luiz viu loucura, risos exagerados, gritos desesperados, e fez de tudo para sair dali. Vendo-se preso em um lugar sombrio, ele pediu ao “Supremo Autor da Natureza” – pois não era seguidor de qualquer religião em vida – que o ajudasse. Assim, conseguiu enxergar entidades prontas para auxiliá-lo, contatando que a fé é uma manifestação divina do homem. Posteriormente, soube que existia cachorros e aves de corpos volumosos (íbis viajores) – pássaros devoradores de formas mentais perversas – que ajudavam no transporte dos espíritos para fora do Umbral.

André foi levado a um lugar muito parecido com os hospitais da Terra. Lá, foi acolhido por Clarêncio, um homem que “se apoiava em um cajado de substancia luminosa”. Pôde então entender que as vaidades da experiência humana mataram seu corpo físico, sendo, pois, considerado um suicida. Depois, ficou sabendo que o hospital onde estava era apenas um dos muitos que haviam naquele lugar, todos com a finalidade de tratar os males que as pessoas traziam de suas vidas anteriores, assim como curar as males causados por suas próprias ações na sua última vida.

Ele verificou que sua percepção visual e auditiva era muito maior. Clarêncio lhe explicou que o Sol – assim como a Lua e as estrelas – que ali iluminava, era o mesmo que ilumina a Terra, pois o lugar estava situado em esferas espirituais vizinhas ao nosso planeta.

André estava em Nosso Lar, uma espécie de cidade espiritual. Ao longo da narrativa, esse local é descrito de forma detalhada, assim como os acontecimentos e sensações pelas quais esse espírito passou.

Para a recuperação inicial de sua alma – após ter passado oito anos, segundo calendário da Terra, na escuridão do Umbral -, ele é examinado por um médico e recebe caldos, água portadora de fluidos divinos e passes magnéticos. Tudo que é relatado é semelhante a uma vida absolutamente normal além da morte; porém, as vibrações do ambiente são outras. Há vibrações de paz e alegria por todos os lados, e a renovação das energias é feita essencialmente através da natureza.



GRANDIOSOS EDIFÍCIOS,

Espaços regulares e ordenados, formas diversas, casinhas cercadas de muros de hera, parques, animais domésticos, e todos os lugares repletos de muito verde; assim é descrito o Nosso Lar. Há, ainda, grandes fábricas de preparação de sucos, de tecidos e artefatos em geral, que dão trabalho a mais de cem mil criaturas.

A ordem dessa “zona de transição” procede do mundo superior, sendo coordenada por um governador. O governador, que em 1939 – ano em que André é acolhido em Nosso Lar – completava o 114° aniversário de sua direção, conta com mais de três mil funcionários na administrarão da Governadoria, tendo mais fieis ministérios. Os espíritos que habitam o Nosso Lar aprenderam a prática dá divisão das tarefas administrativas em “departamentos espirituais”, por meio de visitas aos serviços da Alvorada, uma das colônias espirituais mais importantes que os circuvizinham.

Cada ministério é auxiliado por doze ministros. O Ministério do Auxilio é responsável por atender os doentes, ouvir e selecionar as preces, preparar reencarnações terrenas, socorrer as almas que se encontram no Umbral e as que choram na Terra; os Ministérios da Regeneração, da Comunicação e do Esclarecimento entre outras coisas cuidam, respectivamente, de regeneração de almas, da comunicação de Nosso Lar com a Terra e com o plano superior, e do esclarecimento da vida. Os Ministérios da Elevação e o da União Divina possuem uma estreita ligação com o plano superior e realizam os serviços mais sublimes.

A governadoria se encontra no centro da praça principal dessa cidade espiritual e é a partir dela que estão distribuídos os outros seis ministérios, de forma triangular.

Segundo André Luiz, o Nosso Lar é apensa umas das muitas colônias espirituais existentes. Cada uma apresenta particularidades essenciais e permanecem em graus diferentes de ascensão, tal como aqui na Terra, onde há sociedades bem diferentes. Essa colônia, particularmente, é uma antiga fundação de portugueses desencarnados no Brasil no século 16. Esses portugueses se tornaram missionários da criação do Nosso Lar.

André ouviu inúmeras histórias por lá, contadas por moradores mais antigos. Uma delas é sobre a alimentação na cidade, que antigamente dava brechas para a sustentação de vícios terrenos. Os alimentos terrenos eram adquiridos no Umbral; dessa forma, os espíritos que ali se encontravam viam uma abertura para chegar ao Nosso Lar. A cidade acabou sofrendo uma tentativa de invasão pela multidões obscuras, obrigando a Governadoria a reduzir a alimentação à inalação de princípios vitais da atmosfera, através da respiração e de água misturada a elementos solares, elétricos e magnéticos – seguindo as Leis da Simplicidade.

A água utilizada ali – tanto como o alimento quanto como remédio – vem do Bosque da Águas; ela é mais tênue e pura que a da Terra, quase fluida, pois a densidade é diferente. Sua magnetização e distribuição são feitas pelo Ministério da União Divina, sendo essa atividade um dos únicos serviços materiais exercidos por ele.

Há também os Serviço de Trânsito e de Transporte, que age como o serviço de transito daqui da Terra, porém, com um meio de transporte muito diferente: o aerobus, que é um grande carro aéreo, suspenso do solo a uma altura de mais ou menos cinco metros, e que pode transportar muitos passageiros com grande velocidade. Segundo André, ele é constituído de material muito flexível, é bastante extenso e parece estar ligado a fios invisíveis, em virtude do grande número de antenas que se localizam na parte de cima – podendo ser comparado, em nosso planeta, a funicular (transporte utilizado em aclives e declives fortes, com a tração funcionando por meio de cabos).

Há também lugares reservados para a educação, estudos e conferências; são os chamados “salões verdes”. Eles se localizam nos parques do Ministério do Esclarecimento, dentro de um castelo de vegetação em forma de estrela. Os moradores do Nosso Lar acreditam que os estudos formam a base justa para a resolução de problemas e que, com os espíritos reunidos, compartilhando opiniões e experiências, são capazes de tomar decisões sem se converterem a opiniões pessoais.



Já recuperado e mais bem disposto, André sai do hospital e se instala na casa da família espiritual do amigo e auxiliar de sua recuperação, Lísias. Ali, aprende a valorizar ainda mais o lar através dos ensinamentos da mãe de Lísias.

O lar na Terra é muito semelhante ao do Nosso Lar, ou melhor, como é dito a André: “o lar terrestre é que, de há muito, se esforça por copiar esse instituto doméstico”. Porem, os casais terrestres muitas vezes se deixam ser invadidos pelo ciúme, pelo egoísmo e pelas vaidades pessoais, deixando para trás o sentido real do lar.

D. Laura, amãe de Lísias, explicou a André que “o lar é como um ângulo reto nas linhas do plano da evolução (...) O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável”. Diz também que nele as pessoas devem se unir espiritualmente antes que corporalmente, e viver com todo o coração e com toda a alma.

O casamento espiritual é realizado através da combinação vibratória, da afinidade máxima, não uma união que vai se desgastando com o tempo, como ocorre muitas vezes na Terra. O Nosso Lar defende o equilíbrio através do amor e, a partir desse sentimento, homens, e mulheres realizam suas funções e compartilham experiências.

André, em meio a tantos ensinamentos e com a disposição renovada, começa a sentir necessidade de voltar a trabalhar – era médico na Terra. E como “quando alguém deseja algo ardentemente, já se encontra a caminho da realização”, ele foi aceito no auxílio aos enfermos, não como médico, pois ainda não poderia ocupar tal função em Nosso Lar, mas como um aprendiz.

O trabalho nessa cidade é tal qual na Terra. Existe uma jornada de trabalho, com descanso obrigatório. O pagamento, evidentemente, não é nada material como em nosso mundo, mas uma espécie de experiência em determinadas áreas, o que auxilia no crescimento do espírito; ganha-se também o bônus-hora.

O bônus-hora é uma ficha de serviço individual e funciona como valor aquisitivo. A produção de vestuário e alimentação pertence a todos em comum, assim como engrandecimento do patrimônio; os que trabalham adquirem direitos justos, o que lhes permite escolher o que querem usar e aonde querem ir.

A propriedade é relativa, e sua aquisição é feita à base de horas de trabalho. As construções representam patrimônio comum nessa cidade, sob controle da Governadoria. Cada família espiritual pode adquirir somente um lar, apresentando 30 mil bônus-hora, o que pode ser conseguido com algum tempo de trabalho.

Os trabalhos manuais, pesados ou com sacrifícios pessoas têm seu reconhecimento multiplicado, diferentemente da Terra. André é informado que, muitas vezes, os milionários terrenos são mendigos de alma, pois o verdadeiro ganho para as criaturas é de natureza espiritual.

Os bônus-hora podem ser gastos, porém no Nosso Lar é mais valioso o registro individual da contagem de tempo de serviço útil, que confere aos trabalhadores o direito a títulos preciosos; quanto maior for esse número, mais intercessões poderão ser feitas por essa criatura em relação à elevação e defesa da alma. A herança nessa cidade é apensa a do lar, nunca a de bônus-hora.

André explica que dessa cidade não se ouvem vozes da Terá; as transmissões são feitas através de forças vibratórias mais sutis que as da esfera da crosta – as vibrações do pensamento. Ele fica sabendo que, no inicio da colônia, as vozes terrenas podiam ser ouvidas; porém, boatos assustadores e problemas pertubavam as atividades em geral, provocando muita indisciplina em Nosso Lar. Para manter a ordem, há dois séculos, um dos ministros da União Divina havia pedido que alguma atitude fosse tomada para melhorar a situação, valendo-se dos ensinamentos de Jesus, que manda os vivos enterrar seus mortos e, desde então, a comunicação passou a ser à base de vibrações.

O esforço de cad um em seu trabalho contribui para as vibrações de paz dentro dessa colônia e em geral, depois de certo tempo de serviço e aprendizado, os espíritos voltam a reencarnar para atividades de aperfeiçoamento.

Nessa cidade espiritual também existe uma seção de arquivos onde estão guardadas anotações particulares de cada um – as lembranças. Conforme o espírito desenvolve segurança em si mesmo, são permitidas as lembranças de outras vidas. André é avisado de que essas lembranças apenas informam, sendo necessário, para o conhecimento profundo de seu espírito, muita meditação e passes no cérebro, que ajudariam a despertar energias adormecidas.



Segundo os relatos de André, a morte do corpo conduz o homem a situações miraculosas. O espírito está constantemente em processo evolutivo e, portanto, passará por inúmeros planos e pelas múltiplas regiões para o desencarnados, obedecendo a princípios de desenvolvimento natural e a uma hierarquia considerada justa. E é imprescindível o reconhecimento de apenas um Deus.

Em certo momento do relato de André há uma crítica às igrejas e aos sacerdotes políticos, justificando que, sem o sopro divino, as personalidades religiosas não serão capazes de inspirar respeito, admiração, fé e confiança em seus seguidores. O Espiritismo, sendo uma religião que une o amor às ciências do espírito, surge e cresce como uma esperança e um consolo para a humanidade.

Dentro dessa doutrina, o espírito é tratado como um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre ainda não é capaz de compreender.

Segundo os moradores da colônia espiritual, quando desencarnados, os espíritos que não tiveram uma preparação religiosa no mundo sofrem dolorosas perturbações (como as que André sofrera nos primeiros anos após a morte de seu corpo físico). Eles ficam presos no Umbral, separados dos homens encarnados pelas leis vibratórias; lá, espíritos semelhantes se agrupam conforme o tipo de vibrações que vivenciam.

Em Nosso Lar, os espíritos são capazes de se reconhecer e se encontrar. André se encontrou algumas vezes com sua mãe, que continuava intercedendo por ele; reconheceu um homem a quem seu pai prejudicara e teve a oportunidade de pedir perdão; viu uma mulher que fora empregada de sua casa, acabou na vida de prostituição e agora experimentava muito sofrimento e dor. Ele, também, ainda sentia saudade da família terrena, pois, como lhe foi explicado, cada organismo espiritual apresenta em si mesmo a história completa das ações praticadas no mundo.

Muitas vezes, os que perdem um ente querido, na Terra, permanecem com seu pensamento focalizado nesses entes, de forma que acabam prejudicando sua evolução e fazendo-os sofrer com as lembranças. Assim, a esses encarnados são conferidas outras preocupações, para que deixem de pensar no espírito que já desencarnou.

André relata a existência de regiões ainda inferiores ao Umbral: as Trevas. Para lá vão as almas que fecham sua percepção, focando apenas em si mesmas, deixando de lado a visão e a compreensão do Deus único, estacionando no tempo e “sobrevivendo” em um sono de longos anos, vivendo apenas com as recapitulações de experiências vividas.

Ele também fala sobre a existência de fantasmas. Estes são “irmãos da Terra, poderosos espíritos que vivem na carne em missão redentora e podem, como nobres iniciados da Eterna Sabedoria, abandonar o veículo corpóreo, transitando livremente por lá”. Eles se diferenciam dos espíritos já desencarnados pelos filamentos pendidos dos braços e um fio da cabeça, e “sobem” ao Nosso Lar em missões secretas.

No mundo todo, nas mais diversas épocas, surgiram inúmeros relatos de cidades que se situariam no mundo espiritual, ou numa dimensão paralela, como preferem alguns pesquisadores. No entanto, poucos são tão ricos e impressionantes em detalhes quanto o de André Luiz.

(Revista Espiritismo e Ciência 11, páginas 24-29)



As mudanças planetárias e seus papéis sagrados

Arcanjo Gabriel através de Shelley Young

Saudações, Amados!

Estamos muito felizes e honrados por estar na sua presença hoje.

As boas vindas ao grupo.

Cada um e todos os grupos são únicos e especiais.

É claro, quando falamos de grupo queremos dizer aqueles que estão presentes e também aqueles que irão apreciar a transmissão lendo-a na sua internet em um tempo posterior.

Que mês vocês tiveram desde a última vez em que estivemos juntos!

Que mudanças o planeta tem visto!

Em que tempos excitantes e abençoados vocês estão, Amados.

Isto os surpreende?

São muitos que têm olhado para os últimos eventos, considerando-os como se fossem errados, como se fossem um engano, como se alguma força maligna os tivesse provocado.

Queridos, por favor, tenham certeza de que tudo está acontecendo pelo bem maior de todos os envolvidos.

Gaia está mudando das formas mais adequadas.

Vocês não podem mudar e ter a Nova Terra levando a densidade que se acumulou no seu planeta.

Não é possível.

Isto não é um ato de um Deus vingativo.

Alguns andam falando que foi um trabalho dos Illuminati.

Não se deixem entrar na consciência do medo e de vítima.

Neste ponto vocês evoluíram para além disso.

A sua Terra e os habitantes dela não foram sacrificados nesse ato.

Vejam, mesmo se uma força tentasse criar um desastre, de modo algum seria bloqueando o seu planeta, porque o resultado de todos os desastres dessa magnitude é uma efusão de amor e compaixão provinda de todo o globo que somente serve para aumentar mais ainda a vibração do planeta.

Isto funcionaria completamente ao contrário do que eles estariam tentando conseguir.

Vocês entendem? Então não poderia ser.

Nós entendemos que parece terrivelmente triste quando vocês vêem o sofrimento, quando presenciam uma grande perda de vidas.

Nós entendemos, mas, por favor, saibam que cada uma e todas as almas que são afetadas pelos eventos no seu planeta ofereceram-se amorosamente para passar por isso.

Aqueles que estão deixando o planeta escolheram partir nesta época, por razões que servem ao bem maior e à expressão de suas vidas.

Eles escolheram deixar o planeta neste último e grande ato de serviço, sendo voluntários com amor, entendendo que esse ato serve para apoiar Gaia.

Não há enganos. Não há vítimas. Não há nada errado.

As almas que decidiram ficar têm feito um trabalho maravilhoso de nos mostrar a consciência de unidade em ação.

Eles estão navegando por seus dias mais escuros com uma tremenda benevolência e respeito de uns para os outros.

É verdadeiramente impressionante vê-los assumirem o papel de exemplo para o mundo.

A crise que surgiu com as usinas nucleares no Japão também está servindo a um propósito muito maior.

Ela está realçando a idéia da consciência de unidade - a idéia de que o que acontece para um acontece para todos, porém, mais importante ainda, antes do terremoto, planejava-se construir muitas outras usinas nucleares no seu planeta.

É uma grande insensatez construir tais usinas numa Terra em mudança.

O potencial de um desastre muito maior foi afastado ao se chamar a atenção para os perigos deste material volátil e potencialmente destrutivo.

Simplesmente não é necessário utilizar esse tipo de energia, Queridos!

Gaia lhes proporciona tudo que vocês precisam, principalmente com a energia das marés, se vocês aprendessem a aproveitá-la.

Vocês estão nos espasmos do Fim dos Tempos.

Não será naquele alinhamento mágico em dezembro de 2012, Queridos, é agora.

2011 é um ano essencial no nascimento da Nova Terra, entendam.

Haverá muito movimento no seu planeta. Haverá muitos eventos.

É um ano extremamente acelerado, tanto pessoal quanto planetariamente.

Cada um e todos os meses que vocês vivenciam no seu ano linear são profundos.

Já está planejado para cada mês e para todos os meses um portal de ativação que vocês viverão no dia 11 de cada mês.

São datas imensamente essenciais para o seu planeta, pois elas agem como save points. Imaginem um portal se abrindo e se fechando firmemente atrás de vocês. Não há ponto de retorno assim que vocês atravessam o portal, entendem? Há um fechamento energético que ocorre quando vocês atravessam cada um desses portais.

Também em cada uma e em todas essas datas haverá outros eventos. Haverá alinhamentos planetários. Haverá eclipses. Haverá equinócios e solstícios. Haverá explosões solares e haverá mudança na Terra.

É um tempo extremamente acelerado, Queridos, mas vamos lhes assegurar que vocês estão mais do que preparados para isso!

Vamos salientar isso por três vezes! Vocês estão preparados. Vocês trabalharam arduamente. Vocês estão aqui para ajudar.

Vocês estão aqui para manter seu equilíbrio de um modo calmo, amoroso e observador.

Vocês estão aqui para permanecer firmes em sua verdade, em sua integridade e em sua transparência.

Não se esqueçam do que vocês sabem.

Não entrem no medo com a idéia de que vocês podem ser vitimados.

Não entrem de novo na ilusão. Agora é a hora de incorporar lindamente tudo aquilo que vocês sabem que é verdade, e se vocês assim o fizerem, Queridos, vocês conseguirão navegar essas mudanças com graça, facilidade e beleza impressionante porque vocês todos são mestres que estão aqui para ajudar.

Não percam de vista seus papéis sagrados.

É como se vocês estivessem se preparando para a mais bela celebração durante muitas, muitas, muitas vidas, e agora chegou a hora.

Temos pedido para vocês se honrarem, para se cuidarem, para honrarem seus corpos, para se darem o que vocês precisam. Isto inclui a escolha do mais belo traje para usar na celebração. Vocês estudaram muito. É como praticar a dança antes do evento especial, aprender um número novo, aprender a etiqueta apropriada. Nós estamos pedindo para apareçam brilhantes e limpos neste evento, com o seu melhor comportamento, Queridos. Entendem? Foi para isto que vocês vieram para cá para vivenciar.

Sim, este é um tempo de aceleração, mas vocês estão nos tempos mais excitantes que seu planeta já experimentou.

Sua internet é uma ferramenta vital para ajudá-los a avançar. É um apoio de verdade. É um apoio o compartilhamento instantâneo de informação. Ela conecta o globo. Ela conecta as pessoas. Vocês estão cientes do que está acontecendo com seus irmãos e irmãs do outro lado do planeta. Os governos que não são íntegros já não podem se esconder porque a internet permite a publicação de informação em tempo real. Ela apoia a transparência.

Tempos maravilhosos realmente!

Vocês podem ver que muitos de seus entes queridos também se encontram em crise pessoal. Não se trata de sair salvando todos neste ponto, Queridos. Mantenham a sua verdade. Eles virão pedir ajuda quando eles estiverem preparados. Vocês serão exemplos poderosos de como se deve ser, porque mais e mais pessoas ficarão cientes de que se trata mais de como você está SENDO do que o que você está FAZENDO.

Também lhes pedimos para estar bem atentos aos seus corpos e aos seus processos intuitivos.

Os tempos são de mudança, Queridos, mas vocês estão recebendo toda a informação de que vocês precisam para navegar, basta dispensar um tempo para parar e ouvir.

Algumas pessoas perguntam: "Por que não formos avisados que haveria um tremendo terremoto?"

Na verdade, todos vocês sabiam em algum nível! Se vocês simplesmente dispensassem um tempo para ouvir as dicas que seus corpos estão sempre lhes dando, entenderiam que vocês sempre são informados.

O universo está sempre falando com vocês, é só uma questão de aprender a interpretar.

As pessoas perguntam: "Mas Gabriel, como vamos saber o que o nosso corpo ou o universo está tentando nos dizer?"

É muito simples, Queridos. Se vocês fizerem um relatório diário de seus sentimentos e sensações, rapidamente ficará muito aparente a forma como seu corpo os alerta sobre os potenciais.

É difícil para nós dizermos com certeza o exato momento em que os eventos acontecerão. Ao observarmos seu planeta, nós podemos ver as áreas que estão prontas para a liberação; bastante parecido com um humano observando uma panela com água a ponto de ferver. Vocês podem ver que está para ferver a qualquer momento, mas é difícil precisar o exato segundo em que entrará em ebulição.

Haverá mais eventos sísmicos no seu planeta. Quando a terra se modifica profundamente em uma área, Gaia precisa se reequilibrar, mas não tenham medo, Queridos, é melhor deixar a densidade ir para apoiá-los naquilo que vocês desejam criar. A Terra irá se assentar e haverá tempos mais calmos assim que o processo estiver concluído e vocês estarão aqui para desfrutarem. Vocês se deleitarão com os frutos do seu trabalho, tal como, de muitas formas, vocês já estão se deleitando com os frutos do seu trabalho. Muitos de vocês estão vivendo vidas muito mais emponderadas do que sonharam ser possível, muito mais do que há cinco anos, dez anos atrás.

O progresso está aí, não o percam de vista.

Vocês estão fazendo um trabalho notável. Nós nos enchemos de orgulho e amor incondicional enquanto os observamos avançando em seu propósito mais alto e em sua fé.

É um belo espetáculo para assistir, então nós lhes recomendamos, Queridos, que, enquanto nós avançamos por este ano turbulento, vocês se lembrem de quem vocês realmente são, honrem-se em equilíbrio, mantenham-se confiantes naquilo que vocês sabem, e sejam as âncoras do amor incondicional e da luz que vocês devem ser.

Então, ao encerrarmos por hoje, gostaríamos de lhes recomendar que ponham quaisquer pensamentos de pequenez, dúvida e preocupação para fora de suas órbitas, Queridos.

Ao partirmos, permitam que seus corações reluzam brilhantemente e sejam os faróis que vocês verdadeiramente são.

Vocês estão realizando um trabalho magnífico! Cada um e todos vocês são integrantes do processo, então se amem e se honrem pelos papéis magníficos que vocês estão fazendo.

Isto é tudo que temos para vocês hoje.

rinityesoterics.wordpress.com

fonte: http://lightworkers.org
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com

Luz de Gaia

Nave Mãe

O valor do relacionamento


Arcanjo Uriel através de Jennifer Hoffman

As ligações que existem entre cada um de vocês e as pessoas com quem se conectam baseiam-se em contratos compartilhados de alma, carma e lições mútuas. Toda interação, independentemente de ser longa ou curta, contém uma intenção da alma para a cura e o aprendizado. Não há encontros ou conexões acidentais ou casuais, cada um representa um ciclo cármico e uma abertura em seu propósito de cura. À medida que vocês encontram cada pessoa ou se defrontam com cada relacionamento, vocês se conectam com a sua orientação interna para saber o objetivo dessa conexão porque cada um está a serviço do seu caminho.

A experiência humana é uma dimensão de aprendizagem que cada alma experimenta a fim de retornar à totalidade. Vocês se vêem em um aspecto singular, apesar disso cada um de vocês é um conjunto de existências em que cada uma contribuiu para um aspecto da sua separação. Suas vidas são mais do que lineares: são multidimensionais e de experiências multiníveis de amplo alcance energético. Por meio das conexões que mantêm com os demais, vocês são capazes de reaver a essência da sua alma e trazer-se de volta à totalidade no corpo, nas emoções e no espírito. Cumpre-se isso quando vocês estão cônscios do valor de cada conexão e do seu relacionamento com vocês e com a jornada de cura da sua alma.

Os relacionamentos mais desafiadores são aqueles a que vocês prestam mais atenção, mas eles nem sempre são as lições mais importantes da alma. Às vezes são as lições em receber com que vocês travam as maiores lutas. O caminho da superação que, em um nível egoico, ajuda a tornar válidas as lutas passadas, é o que vocês escolhem para ajudá-los a harmonizar os desequilíbrios energéticos, o poder perdido e os desafios criados pela crueldade, negligência, abuso ou traição dos outros. Através da resolução dessas lições, vocês se sentem mais fortes, mas o seu verdadeiro propósito é ajudar em seu retorno à totalidade. Como eles servem para desconectá-los do seu poder e qual foi o plano de cura da sua alma?

Perde-se a cura por meio da conexão e do relacionamento se vocês não estiverem cônscios de que essas dádivas são suas em toda interação. Peçam a seus guias e a sua alma para ajudá-los a se lembrar de que a vida é uma jornada de cura, cujo objetivo é trazer-lhes ao alinhamento com a sua divindade. Busquem a cura e a oportunidade de reconexão com todos de modo que recebam as bênçãos que vocês tornaram disponíveis para si mesmos. Elas são de sua criação, para o seu propósito e servem para iluminá-los, curá-los e transformá-los. Sejam gratos por elas e estejam dispostos a liberá-las quando for a época, de modo que caminhos multidimensionais de cura, de vida e de ser possam abrir-se para vocês.

Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com/
visite os sites da tradutora: www.adavai.wordpress.com/ - http://web.me.com/adavai


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Do Luz de Gaia

Nave Mãe

quarta-feira, 30 de março de 2011

Vai doer?

Por Sandra Helen Trovo.

O preço do crescimento - será que vai doer?

Toda situação tem vários lados e toda visão está sujeita ao olhar que a vê. Nossa inteligência compreende isso muito bem. O caso é que podemos estar viciados numa determinada posição, vendo tudo pelo mesmo ângulo, sem nos darmos conta disso.

A partir desse nosso modo de ver e de interpretar a vida, construímos idéias de realidade que talvez não sejam tão reais assim. E nesse mundinho ilusório nos limitamos, lutando para que não desabem os nossos castelos de areia na falsa impressão de segurança que costumamos alimentar diante até mesmo do "mal" que já é conhecido.

Êta medo do novo! Sofremos feitos condenados, mas não arredamos pé. Até que a vida, que não condena ninguém a nada, e que parece não ter nenhuma simpatia por atitudes de auto-condenação, resolve demonstrar que não está para esse tipo de brincadeira, e puxa o tapete onde, contentinhos, brincávamos de teatrinho...

Tragédia? Não, crescimento. Crescer, entre outras coisas, significa ampliar o campo de visão e conhecer novos pontos de vista. Significa, principalmente, reconhecer as próprias ilusões, para poder ultrapassá-las, subindo mais um degrau nesse caminho pelo qual se aprende a ser totalmente feliz.

-Esse papo de reconhecer ilusões, de novo!

-Esse papo de ter de mudar por dentro, de balançar as estruturas, pra ver se são sólidas mesmo;

-Esse papo de mudar a ordem das coisas... bagunçar tudo... ou arrumar tudo... É engraçado, né?

Em certos aspectos somos fanáticos pela organização, pelo "como deve ser", e incluímos até o comportamento das outras pessoas nas nossas regrinhas; em outros, preservamos com unhas e dentes a nossa "desordem liberal", como aqueles que odeiam quando alguém mexe na sua mesa de trabalho, por exemplo, na tentativa de limpá-la ou organizá-la, alegando que, na bagunça ali estabelecida, conseguem encontrar tudo prontamente, ao precisarem... -Mas isso não é manter uma ordem dentro da desordem?

É verdade que podemos viver do jeito que bem entendermos. Mas é verdade, também, que nos cansamos de viver de jeitos insatisfatórios e infelizes.

A vida vai ficando chata, sem brilho, sem gosto, sem graça.

Vamos ficando desanimados, o prazer vai diminuindo, e tudo vai se tornando muito pesado e complicado... Isso quando nossas ilusões não se desfazem de um momento para o outro, feito bolhas de sabão, e nos estatelamos em tombos dolorosos e inevitáveis.

Sentimos que precisamos mudar em alguma coisa, mas nem sempre nos decidimos a isso de imediato. Por mais que fujamos das mudanças como o diabo foge da cruz, sempre acaba surgindo um belo dia em que a conclusão chega com aquele tom de xeque-mate: é mudar ou mudar. Mas agora ainda podemos optar - e mudar - de livre e espontânea vontade...

Você deve estar perguntando: -Vai doer?

-então vamos lembrar das crianças e de quando éramos criancinhas.

Quem já lidou com crianças certamente ouviu por muitas vezes essa pergunta. É uma maneira de elas expressarem que estão com medo diante de uma situação nova, da qual sentiram que não poderão escapar, mesmo chorando ou esperneando - uma injeção, um curativo, um tratamento dentário ou um simples corte de cabelo, que seja.

Apesar de saberem que algumas dessas coisas doem, muitos adultos preferem mentir, na tentativa de enganá-las - e assim resolvem a primeira fase dessa questão, criando, contudo, uma série de problemas posteriores - porque aquilo que dói, dói... não adianta dizer que não. A própria criança vai constatar...

-Não é mais honesto e mais fácil dizer que vai doer um pouco, sim, mas vai passar? E que ela pode agüentar, e ficará melhor, depois que passar? E, ainda, que estaremos por perto, fazendo tudo aquilo que pudermos para que ela fique bem?

-Porém, olharmos para o que precisamos melhor, o que nos incomoda e principalmente as transformações há uma grande necessidade de auto-afirmação, que muitas vezes se traduz por rebeldia e por atitudes desafiadoras; há uma procura pela própria identidade, pelo jeito próprio de ser; há o desejo de ser aceito e o pavor de ser rejeitado; há a arrogância querendo encobrir a fragilidade; há o despontar da consciência de que existe um mundo novo a conquistar e um mundo conhecido a deixar para trás; há uma grande aprendizagem a ser feita por ensaio e erro, até que se chegue à maturidade (o que não significa que deixaremos de errar); não é assim? Se lembrarmos dos nossos adolescentes compreenderemos melhor as nossas atitudes.

Pensando em nossas fases: aos trinta, aos quarenta, aos sessenta, aos oitenta, não importa qual seja a nossa idade cronológica.

Pensemos em nós como adolescentes agora com a responsabilidade de nos educarmos e de nos orientarmos nessa transição. Não é interessante? Muitas das nossas dúvidas, muitos dos nós que nos atormentam, não ficam mais "solucionáveis", por esse ângulo?

Vamos ampliar um pouco este exercício, pensando nos nossos parceiros - namorados, namoradas, maridos, esposas, parentes, amigos, sócios, clientes, vizinhos, "autoridades", líderes - todo mundo no mesmo barco, em plena adolescência!

-Muitas coisas não ficam mais claras, mais compreensíveis? E pensar que tantas vezes achamos mais seguro confiar nos outros, do que acreditar naquilo que sentimos...

Se até aqui estamos de acordo, olhemos para nós como seres que vivem o tempo da adolescência, com todas as inquietações e com todas as belezas próprias dessa fase - lembrando do quanto precisamos da nossa firmeza, da nossa integridade e da nossa ternura.

Lembremos, também, que não adianta mentirmos para nós, dizendo que não doem as coisas que doem.

-Entendendo melhor:

Enxergar as próprias ilusões pode doer, mas não será a verdade que estará causando a dor.

A causa da dor é a desilusão, que só pode acontecer se estamos iludidos, Certo?

Deixando de dar força para as nossas ilusões, estaremos diminuindo em muito os motivos dos nossos sofrimentos.

Se estamos dispostos a mudar alguma coisa, podemos começar a pensar nas pessoas de um jeito diferente, mudando a nossa atitude com relação a elas - apreciando o seu modo de ser, reconhecendo suas qualidades, seus pontos positivos, e também suas limitações - sem fantasiar a respeito delas, sem fazer do relacionamento um provedor de necessidades pessoais, mas compartilhando as experiências que se apresentem com a maior naturalidade possível, sendo como somos e aceitando que elas sejam como são.

Assim, todos estaremos mais livres, mais desarmados, para desfrutar de todo o bem e de todo o prazer que esse contato possa proporcionar realmente, a cada momento, sem que se perca tanto tempo com os desapontamentos e desilusões.

-Assuma para sí mesmo:

"Vai doer um pouco, sim, mas vai passar. Sei que me sentirei melhor, terei crescido um tanto a mais, depois que passar e garanto que a partir daí vou me sentir muito feliz.

Beijos no seu coração e que os Anjos estejam Contigo.
Namastê.

Do Site STUM

Nave Mãe

terça-feira, 29 de março de 2011

Entre o amor e o medo



Por Elizabeth Cavalcante
Nesta semana circulou na internet um vídeo muito especial. Nele, um garoto, vietnamita ou chinês, aparece respondendo a perguntas de uma interlocutora que não vemos na tela. Aparentemente trata-se de uma reportagem feita com crianças de uma escola, sobre o amor.

Ele confessa a esta pessoa que gosta de uma menina, mas que prefere deixar este sentimento em segredo por que acha que se o mundo tomar conhecimento do que sente por ela, vai rir dele. E, ao ser indagado do porquê ririam dele, e afirmou: "ela não gosta de mim".

Em seguida, surge a garota. A mesma interlocutora pergunta a ela qual o nome do seu melhor amigo e ela cita o nome do garoto. Então, lhe é perguntado se ela tem um namorado, ela diz que sim, e o garoto ali ao lado, olhando ansiosamente para sua amada.

Quando perguntam à garota, qual o nome de seu namorado, ela diz o nome dele, do menino. A expressão de felicidade no rosto dele é incrível, ele fica radiante ao descobrir que ela nutre por ele o mesmo sentimento.

O vídeo encerra com uma frase que diz mais ou menos assim: você pode escolher entre o amor e o medo. Ele mostra o quanto, desde muito cedo, desenvolvemos um dos sentimentos mais comuns entre os seres humanos, que é o medo de não ser amado, de não ser aceito como se é, de não conseguir o amor e a atenção de quem amamos.

Este medo, muitas vezes, nos leva a esconder nossos sentimentos e perder a oportunidade de conhecer a felicidade, simplesmente pelo receio de que nosso amor seja rejeitado.

Por que será que somos tão vulneráveis à rejeição de alguém? É claro que ao desejarmos uma pessoa, o ideal seria que ela também correspondesse aos nossos sentimentos.
Porém, quando isto não ocorre, certamente não é porque não temos nenhuma qualidade. O fato é que a atração entre as pessoas se dá por uma misteriosa força que a razão é incapaz de explicar.
Sendo assim, deveríamos -e alguns conseguem isto-, ter em mente que o melhor seria abrir o coração, deixar que a outra pessoa conheça o que sentimos.

Não deveríamos sentir vergonha de amar, mas, infelizmente, não é o que acontece para um grande número de pessoas. O ego as faz temer a rejeição, por se sentirem humilhadas quando o seu amor não é correspondido.
Mas a vida sempre nos surpreende quando aceitamos cada acontecimento como uma parte de nossa história, e não como algo definitivo. A rejeição de hoje, certamente se converterá em uma aceitação amanhã, desde que nos mantenhamos confiantes em nosso valor e absolutamente certos de que somos merecedores de amor.

Aprender a lidar com a frustração de nosso desejo, sem assumir o papel de vitima, ou de alguém inferior, é um dos maiores desafios no caminho do amadurecimento.

"... Uma vez que você aceite a vida em sua totalidade, as coisas começam a acontecer, porque essa aceitação total libera-o de seu objetivo de ego. Sua meta de ego é o problema, por causa dele, você cria problemas. Não há problemas na vida em si; a existência é sem-problema.

Você é o problema e é o criador do problema e cria problemas a partir de tudo. Mesmo se você encontrar Deus, você criará problemas a partir dele. Mesmo que você chegue ao paraíso, você criará problemas a partir do paraíso - porque você é a fonte original dos problemas. Você não irá se entregar. Esse ego que não se entrega é a fonte de todos os problemas.

Osho, Vigyan Bhairav Tantra.




Sobre as mensagens que nos batem à porta...

Por José António Ribeiro

Nos últimos anos, primeiro com a passagem do milénio e, depois, à medida que 2012 se aproxima, o número de mensagens canalizadas ou psicografadas que chega ao nosso conhecimento tem aumentado quase exponencialmente. Também o número de entidades-fonte das dessas comunicações e, bem assim, o dos humanos que servem de canal tem crescido de forma impensável há alguns anos atrás. Estes factos levantam diversos problemas, que vão desde a fiabilidade de fontes e canais até ao conteúdo e interpretação das mensagens em causa.

Comecemos pela questão do canal. Nela, chamarei a atenção para o que designo de ‘equação pessoal do canal’: experiência de canalização, estado de evolução espiritual e ambiente cultural onde se encontra inserido. Isto, sem prejuízo de outros elementos que, eventualmente, devam ser considerados.

Ao discutirmos este assunto, temos de começar por ter em atenção que um canal raramente é neutro – tende sempre a funcionar como intérprete da mensagem que lhe é transmitida. E mesmo que seja neutro, as experiências próprias, bem como as imagens e conceitos utilizados influenciam o teor do que é visto, sentido ou transmitido. Para ilustrar este ponto, costumo contar uma pequena história passada comigo – por isso, é possível que alguns já a conheçam. Não tem a ver com canalização propriamente dita, mas nesta última passa-se algo de semelhante a nível de interpretação.

Há anos atrás, estando num grupo de amigos, contei que tinha sido levado enquanto dormia para um local que podia ser descrito como uma sala de tratamentos de um hospital. Lembro vagamente uma mesa ou marquise e, claramente, de uma cadeira de braços onde estava sentado, bem como de duas ou três entidades vestidas de branco. É claro que não tinha sido abduzido: o corpo físico tinha ficado na cama e só em corpo subtil ter-me-ia deslocado até ao hospital.

Fizeram-me exames (aqui a memória é vaga) e, por fim, mexeram-me na cabeça. Foi-me dito que estavam a colocar uma antena para melhorar a comunicação. Senti o frio metálico do aparelho que estava a ser colocado. Feito isto, regressei e acordei na cama, não havendo qualquer sinal de ter sido levado fisicamente.

Contada a história, dois dos presentes disseram ter passado por uma experiência em tudo idêntica, salvo alguns pormenores. Um deles disse que lhe tinham mexido na cabeça com a mesma finalidade, mas não lhe tinham falado em antena. Também não sentira absolutamente nada de especial. O outro, pelo contrário, referiu que tinha sentido imensas dores.

Temos, portanto, três intervenções semelhantes, das quais os sujeitos passivos guardam sensações diferentes. Um nada sente, outro sente um frio metálico e o terceiro queixa-se de dores. Como foi então? Não será impossível que o estádio de evolução espiritual de cada um possa ter a ver com as diferenças. Mas parece-me uma hipótese demasiado rebuscada e muito pouco plausível. Julgo bastante mais provável que a sensação de frio metálico que senti tenha sido consequência directa da utilização do conceito de ‘antena’ (note-se que a noção pode ter partido de mim próprio e não de uma fonte exterior). Haverá também uma possível explicação para o terceiro caso. A pessoa em questão trabalhava com abduzidos, estando exposta a frequentes relatos de natureza traumática, o que a poderia ter preparado para sentir dores numa situação em que lhe mexiam na cabeça.

Voltando à questão da equação pessoal queria salientar a importância da experiência do canal. Quanto mais habituado a canalizar, maior a probabilidade de transmitir fielmente a mensagem recebida. Não exactamente por causa de estar mais habituado à situação, mas por ser de esperar que tenha ultrapassado possíveis resistências iniciais e tenha aprendido através da experiência da canalização a evitar interferências no material que lhe é transmitido.

É sempre difícil emitir juízos de valor sobre a evolução espiritual de alguém e muito menos sobre a de um canal. E, em boa verdade, este é um assunto sobre o qual não nos devemos sequer pronunciar. Mas teremos de notar que certos tipos de mensagens – sobretudo as que incluem imagens e se prendem com futuros acontecimentos catastróficos: guerras, epidemias, desastres naturais – são características do início de carreira de um canal. Tais mensagens devem começar por ser olhadas como dizendo respeito, em princípio, ao próprio canal e à sua evolução enquanto tal. Por isso tenderão a ser indicativas de mudanças internas drásticas, catastróficas sob o ponto de vista do ego.

As questões que se levantam relativamente às fontes devem ser asseguradas pelos canais – são eles que as devem identificar, verificar as suas intenções e desfazer quaisquer outras dúvidas que possam levantar-se. Contudo, isto não implica que o canal proceda automaticamente a selecção das fontes e respectivas mensagens. Nas palestras da APO, em duas ocasiões distintas nos últimos anos, os canais intervenientes mostraram não ter realizado a tarefa de confrontar as suas fontes. Por isso, é sempre bom ter em atenção duas coisas: a) a fonte não deve exigir obediência, fazer ameaças, chantagens ou usar qualquer tipo de coação; b) a mensagem deve ser de teor informativo e pedagógico, salvaguardando sempre o livre arbítrio dos destinatários.

A época e o ambiente cultural em que o canal está inserido são determinantes relativamente aos termos e conteúdo da própria mensagem. Os conceitos, imagens e até o grupo ou grupos de possíveis destinatários são decisivos na determinação das roupagens de que a comunicação se reveste. Daqui resulta que o texto da mesma seja datado no tempo, tendo como consequência que conteúdos idênticos venham a apresentar-se com formas muito diferentes. Podemos, pois, dizer que cada mensagem recebida está adaptada aos conceitos e imagens de uma dada época, destinando-se a grupos culturalmente diferentes. Para explicitar o que acaba de ser dito, nada melhor do que comparar as mensagens de Fátima (1917 e actualidade), passando a olhar para a linguagem, conceitos e destinatários das mesmas.

Quando se fala em mensagens de Fátima, a tendência é a de vir-nos à mente as que estão ligadas às aparições de 1917 e ignorar as mais recentes, que se estendem por um período de vinte anos, sensivelmente de 1990 até ao presente. Com efeito, nos últimos anos tem havido um surto de comunicações através de vários canais e que, de alguma maneira, se encontram ligadas à localidade de Fátima. Quando comparamos os dois conjuntos, o que impressiona em primeiro lugar é o número, abrangência e variedade das comunicações do segundo deles. Mesmo considerando um período de vinte anos, estendendo-se de 1907 a 1927, o total conhecido das mensagens nele recebidas continua a ser muito inferior ao do segundo surto de comunicações.

Como seria de esperar, os dois conjuntos de mensagens apresentam diferenças substanciais. Seja, por exemplo, a imagem mostrada aos videntes de 1917, da torrente contínua de almas que cai no inferno. Dificilmente teríamos no mundo actual uma comunicação com uma imagem semelhante, dado que a condenação eterna que nela implicada é cada vez menos aceite no presente. Ou, a nível das práticas recomendadas, a insistência na utilização do terço. Tais mensagens teriam hoje muito pouca aceitação fora do grupo dos católicos mais tradicionalistas ou de nível cultural mais baixo. Por outro lado, algumas ideias comuns do presente seriam inaceitáveis ou incompreensíveis em 1917. Estarão neste caso conceitos e ideias correntes como carma, elevação da consciência, ascensão individual e, a nível de práticas, a meditação.

Mas haverá mais a dizer quando comparamos os dois grupos de mensagens. As do primeiro caso estão circunscritas ao globo terrestre e assumem uma feição religiosa estritamente ortodoxa – a salvação da alma e do mundo, a conversão da Rússia, etc.. No segundo temos uma visão que abarca o universo inteiro, as incontáveis entidades que o habitam e a ajuda que elas se prontificam a dar aos humanos para que estes possam acompanhar a ‘graduação’ da Terra. A linguagem (imagens, conceitos, temática, etc.) pode ser classificada como sendo da `Nova Era’ e a religiosidade presente tem muito pouco a ver com os padrões da religiosidade ocidental ao longo dos dois últimos milénios.

Reveladora é, também, a comparação dos canais e fontes. Em 1917, temos canais que se encontram em plena adolescência, saídos de um meio vincadamente rural e com um nível educacional que se fica pela instrução primária. No presente, as mensagens são dirigidas através de adultos, boa parte dos quais com mais de quarenta anos, de meio urbano, havendo uma boa percentagem com formação universitária. A isto junta-se, no segundo grupo, o elevado número de canais, quando comparado com os de há um século atrás.

Por outro lado, a Virgem Maria e os anjos têm tendência deixar de comunicar (pelo menos, as fontes do presente não costumam identificar-se como tal), passando as entidades interlocutoras dos canais a definir-se como ‘comandante da frota estelar’, ‘mestre ascenso’ e, de forma geral, pelo nome próprio e/ou função que exercem. Acresce que, mesmo não possuindo um corpo físico, a maioria dessas entidades tende a dizer-se ‘irmã’ dos humanos. Estes irmãos costumam recordar que existe um Deus em cada homem, Deus que tem de ser libertado. Para além da existência de entidades extraterrestres estar fora de questão (a menos que se estivessem incluídos nas categorias de ‘anjos’ ou ‘demónios’), seria impensável falar de um Deus-Homem que não Jesus Cristo. E isto apesar de este último tema ser ventilado nos textos canónicos do cristianismo.

Tudo somado, os dois grupos de mensagens ligados a Fátima e os restantes elementos a eles ligados dificilmente poderiam ser mais diferentes. Somos postos perante fontes, canais e comunicações completamente distintos. Isto porquê? Porque nos quase cem anos que medeiam entre os dois conjuntos de mensagens a sociedade mudou e o ambiente cultural também. Assim, tudo aquilo que se prende com a canalização muda também, para estar de acordo com a nova realidade envolvente. E, se bem repararmos, embora a primeira impressão seja a de estarmos perante coisas distintas, as duas séries de mensagens insistem na urgência de uma mudança a nível individual e da sociedade, quer se fale em ‘conversão’, quer se saliente a necessidade de a humanidade acompanhar as mudanças que estão a ter lugar no planeta. Finalmente, as fontes podem apresentar-se com nomes diferentes, os conceitos e imagens utilizados podem diferir, os canais podem ser outros, mas a energia do local, essa é a mesma. E a urgência da mudança tanto existia em 1917 como no presente.

Atendendo à fase de mudança que atravessamos, farei uma breve referência a um género específico de mensagens típicas deste período – refiro-me às que prevêem catástrofes. Já vimos que costumam estar ligadas ao início de carreira do canal, mas nem sempre é assim. Sem dúvida que muitas das previsões de catástrofes, tanto a nível local como global, não têm a ver com uma interpretação do canal. Contudo, também é certo, que as grandes mudanças a nível global costumam ser apresentadas como catastróficas.

Lembro, por exemplo, o que se passou à medida que se aproximava a passagem para o século XXI e, ainda, com a aproximação de 2012. Nos dois casos a apresentação da mudança obedeceu a um padrão semelhante: começou por ser descrita como o fim do mundo, com cenários terríveis. A salvação, possível para alguns, viria do céu, sob a forma de enormes naves, que acolheriam milhares ou, mesmo, milhões e os transportariam para um outro local no universo.

Quanto à Terra, seria melhor nem falar nisso! Depois, as coisas começaram a suavizar-se: haveria acontecimentos catastróficos sim, uns quantos milhões seriam retirados, mas o planeta continuaria no sítio, pronto a acolher os que fossem capazes de realizar a mudança, acompanhando as novas condições planetárias. Finalmente, vem a saber-se que a mudança seria o mais suave possível, tudo dependendo, em grande parte, da evolução do comportamento dos humanos.

Surgem, por último, algumas explicações adicionais relativamente a 2012. Nesta data teria lugar o fim de um ciclo cósmico e inicia-se um outro. As condições exteriores à Terra mudariam e esta e os humanos, naturalmente, teriam de adaptar-se. Haveria um período de transição, com alguns acontecimentos catastróficos, vinte a trinta anos difíceis, findo o qual as novas condições ambientais e sociais estariam estabelecidas.

Para entendermos tudo isto temos de começar por reparar que estamos perante um processo já conhecido: primeiro, o fim do mundo, depois, as coisas não serão tão más. Note-se, depois, que nas duas situações, a sequência das previsões aponta, tal como no caso dos canais, para uma interpretação do ego, já nossa conhecida. O ego não gosta de mudanças e sempre que uma se perfila no horizonte, aí temos um desastre de proporções bíblicas. Tanto faz que seja uma mudança corriqueira a nível individual, como uma profunda e a nível do planeta. Para ele é o desconhecido e, numa abordagem inicial, o desconhecido só pode ser catastrófico.

Porém o ego, por si só, não esgota a questão das catástrofes. Há outros factores que é necessário ter em conta. Vejamos o que se passa do lado das fontes emissoras. Por muito evoluída que seja a fonte emissora, as previsões que dela emanam tendem a ser feitas a partir das condições existentes num determinado momento. Se as condições mudarem, a evolução prevista também muda. E, quase sempre, a grande incógnita é o comportamento humano. Se este se alterar, o final da história também se altera. Por vezes, o processo está tão adiantado que não há qualquer possibilidade de haver alteração – e, nesse caso, nada poderá evitar a catástrofe. Noutras, felizmente a maioria, a mudança do comportamento dos humanos acaba por evitar o pior (na bíblia não faltam exemplos de profecias que não se realizaram por, entretanto, ter havido uma ‘conversão’).

O exemplo que se segue, retirado da actualidade, servirá para aclarar um pouco mais o processo das profecias/previsões que podem vir a realizar-se ou não. Desde há dois mil anos que o cristianismo espera pela chamada segunda vinda de Jesus Cristo. Ultrapassado o falso alarme lançado por altura do primeiro milénio, a segunda vinda foi adiada para o ano 2000, pois alguns sinais apontavam para esta meta temporal. E, à medida que a passagem do milénio se aproximava, a confirmação da vinda começou a circular. Conjugada, mais tarde, com a informação relativa a 2012, parecia claro que a incarnação do Cristo deveria ter lugar dentro do período balizado pelas duas datas. Claro que isto seria um cálculo aproximado, pois poderia ser um pouco antes ou depois.

Por volta de 2003/2004, salvo erro, foi posta a circular a informação de que não haveria incarnação, isto é, que Jesus não assumiria um corpo físico, por não estarem reunidas as condições para tal. Haveria, sim, uma descida do Cristo em espírito, sem manifestação de natureza corporal. A última informação que nos chega (2007) diz que, entretanto, as condições para uma manifestação no plano físico tinham estavam reunidas e que se dera a incarnação. Daí para cá, tanto quanto sei, fez-se silêncio sobre o assunto.

Como se vê, são tantas as condicionantes relativas à recepção e divulgação de mensagens, que dir-se-ia não haver forma de conseguirmos dá-las como válidas e aceitar integralmente o seu conteúdo. Efectivamente, há. Se a dúvida persistir, teremos de lembrar que o que verdadeiramente conta não é a mensagem, mas o que está por detrás dela. Temos de ultrapassar a roupagem na qual ela se envolve, os termos e o veículo material com que a acompanham quando chega até nós e dar atenção ao espírito e à energia que dela emanam. Posto de outra forma, se ela nos faz sentir alguma coisa ou não. Se o nosso coração adere à mensagem ou não. E, se não aderir, não é necessariamente sinal que algo esteja mal relativamente aos envolvidos no processo mas, muito simplesmente, que a mensagem não é para nós.

Não queria terminar sem deixar aqui uma mensagem que nos foi enviada recentemente com um pedido de divulgação. Decidimos transcrevê-la na íntegra, dado o seu conteúdo me parecer importante. No final e para uma melhor percepção, foram adicionadas algumas informações e ainda um pequeno comentário ao seu conteúdo.

Eu sou Almaris , no dia 21 de Fevereiro do ano da Graça de 2011, tempo Urantia, Planeta terra

Meus queridos, hoje venho, com muita alegria, comunicar-vos que estamos no último período deste tempo terra! A energia da Nova Consciência cai sobre tudo e todos. Neste ano, e após o Equinócio da Primavera, assistireis a muitas mudanças. Estai tranquilos, tudo corre segundo o Plano estabelecido. Neste momento, a nós nada interessa as pequenas questões com que vos debateis individualmente. Sede sensatos e deixai de perder energia com pequenas coisas que o tempo resolverá. Neste momento, preocupa-nos apenas a Unidade: A unidade da Terra com o Todo, a Unidade da Humanidade com o Todo, a Unidade da Humanidade entre si mesma!

Lembrem-se que Todos somos Um. É essa a consciência que precisais de assumir em vós. Quando tiverdes assumido que não existe fronteira entre cada um de vós, e que o que fazeis aos outros, fazeis a vós mesmos, e o que disserdes dos outros é o que vedes em vós, então estareis sobre o caminho certo da Infinita Consciência do Divino que sois.

Queridos, não percam energia com pequenas coisas absolutamente terrenas, assumam-se como seres divinos e essas querelas serão resolvidas, sem que desperdicem forças.

O Universo não faz desperdícios.

Estejam muito atentos, porque o véu está quase completamente caído (para alguns isso já aconteceu). Observai o que se passa à vossa volta: vereis políticas absolutamente arrasadoras, nunca como agora os governos foram tão medíocres e ditadores (tudo isso tem o propósito de fazer evoluir as massas - eles estão a cumprir o seu trabalho); vereis gigantes económicos e políticos ruir; vereis os velhos paradigmas sociais caírem uns atrás de outros; vereis a loucura generalizar-se. Tudo é necessário e faz parte do plano. Ficai atentos e tranquilos, pois é preciso transmitir tranquilidade aos vossos irmãos que nada conhecem destes tempos. Não cedais a manipulações, pensai pela vossa cabeça e observai tudo o que se passa. Ouvi. Ouvi com atenção o que os Mestres vos segredam, porque agora não há fronteira entre uns e outros.

Posso dizer-vos que muitos estamos na Terra, ao vosso lado, para vos assistir em todos os momentos, mas precisais de estar muito serenos para nos sentirdes. Não temos o direito de interferir nas vossas decisões e, se não vos serenardes, tomareis certamente decisões de que vos arrependereis.

Estamos convosco, como nunca estivemos, porque antes vocês não tinham o conhecimento que têm agora para nos sentirem.

É muito importante que assumam o Amor, só o Amor vos salva, só o Amor é eterno, só o Amor vos diviniza, só o Amor vos fortalece, só o Amor vos torna poderosos. Aprendam a amar e vereis das vossas mãos acontecerem milagres.

Levai o Amor a todos os cantos dos vossos contactos terrenos e com Ele subireis a vibração de todos os lugares que frequentardes. Mas, sede puros de coração e não permitais que as vossas vestes se contaminem com a lixeira dos lugares. Sede Luz e levareis a Luz onde fordes. E lembrai-vos Sois seres multidimensionais, ides de repente onde o vosso pensamento vos levar, por isso não precisais de ir fisicamente. Projectai a vossa Luz sobre o vosso alvo.

Trabalhai atentamente a vossa Consciência, assistireis à sua expansão e vereis a maravilha de serdes tudo, todos e qualquer lugar ou espaço.

Queridos irmãos da Luz, filhos do Universo, agora estamos mesmo quase, quase a chegar ao ponto máximo da viragem fantástica da Terra para este novo alvorecer!

Irmãos, há festa no Universo, vós estais quase a chegar, preparam-se as bodas do vosso regresso.

Os tempos não serão fáceis, mas vós escolhestes estar aí na Terra, nesta caminhada e levá-la a este ponto. Sois Guerreiros da Frente, eleitos da Confederação Galáctica para estardes no terreno, nestes tempos. Assumi, agora a vossa Verdadeira Essência Divina e vereis os vossos passos caminharem na Luz onde tudo acontece, sob o comando do vosso pensamento. Sede Luz! Sede Amor!

Deixo-vos na paz da minha onda.

Almaris/ Leonor

Sobre o canal

Leonor é professora do ensino secundário e vive em Coimbra, onde orienta um grupo de meditação. Essa orientação tem-se estendido a fins de semana inteiros, como um retiro, em hotéis que a convidam, porque neste momento, essas actividades estão a ter muita procura.

Psicografa as mensagens de Almaris. É uma estudiosa de longa data de temas do esoterismo.

Sobre a fonte (segundo Leonor)

“Almaris é uma entidade de energia feminina, apresenta-se vestida de verde água e como Senhora do Mar. De que eu entendo, ela e o seu grupo de trabalho têm ao seu cuidado o elemento água, na terra.

Ela manifesta-se sempre que eu lhe peço. E quem estiver ao pé de mim, sente imediatamente um frio acentuado. A energia dela é uma energia fria.

Ela vem trazer sempre mensagens de comportamentos e de mudanças no nosso interior.

Ela nunca diz que vai acontecer isto ou aquilo, aqui ou ali.

E escusa de perguntar. Ela responder-lhe-á que acontecerá o que for necessário à evolução, quer da terra, quer do ser humano.

E insiste na tranquilidade com que devemos encarar os acontecimentos.

Ela insiste no Amor, mas um Amor livre de posses, solto, liberto. Só o Amor é eterno e criador.”

Comentário

A mensagem acima vai no mesmo sentido de um vasto conjunto de outras de teor semelhante, transmitidas por diferentes entidades, psicografadas ou não e que são do domínio público. A sua clareza e sobriedade são uma garantia de credibilidade. Os termos em que Leonor descreve Almaris situam-na num grupo de virgens pertencentes a diversas culturas, que têm em comum serem Senhoras do Mar e são, de alguma forma, associadas ao planeta Vénus – nossa Senhora do Mar, Iemanjá, etc.

Para mais informações sobre Almaris ver o site www.soldesirius.com.

Do Site APO - Associação de Pesquisa OVNI ( Portugal)

Nave Mãe

segunda-feira, 28 de março de 2011

Chega de adiar. Acorde!

Osho, em "Meditações Para o Dia"

Prepare-se para o dia — o amanhecer bateu à sua porta.

Saia desse sono, não se esconda debaixo do cobertor,

por mais aconchegante que seja e por mais que sua mente diga:

"Fique mais um pouquinho, só mais alguns minutos".



Não dê atenção à mente, pois esses minutos nunca
terminarão,

e a mente está sempre adiando. Ela quer que você continue dormindo,

porque a mente só pode existir quando você dorme.



Quando você desperta, a mente desaparece,

assim como os sonhos desaparecem quando você acorda.

A mente é um fenômeno onírico, constituído da mesma matéria dos sonhos.

Por isso, chega de adiar — acorde.


Blog Palavras de Osho

Nave Mãe

O novo jogo da vida


Kuthumi canalizado por Lynette Leckie-Clark

Eu, Kuthumi, venho à presença de vocês mais uma vez. Ao fazer isto, sinto que muitos de vocês têm um campo energético alterado. Isto foi criado pelo despertar de suas almas, pela maravilhosa jornada de iluminação; o despertar para as energias de Luz e tudo o que essa jornada envolve. Só quando olharem para trás, para os seus últimos dez anos, poderão ver o magnífico crescimento que tiveram em todos os níveis.

No nível mental, vocês escolheram um novo caminho de ser, de funcionar diariamente. Escolheram novas regras para o seu jogo da vida, regras que os ajudaram a se tornarem autênticos – fiéis ao seu Eu Interior. Esta escolha em si já foi uma jornada, pois esta decisão exigiu muita coragem, a coragem de se libertarem das restrições que lhes foram impostas por amigos e familiares e até pelas regras da sociedade relativas aos padrões de comportamento aceitáveis para vocês. Muitas vezes essas regras foram passadas de geração para geração, como um pensamento do tipo: “Foi isto que me ensinaram, então eu o passo para você.”

Meus amigos, eles não pararam para observar as mudanças na Terra, nos campos de energia, e o despertar da alma, que os está levando a parar de pensar e começar a sentir. Através deste processo, vocês se libertaram de antigos modelos que não lhes pareciam corretos. Cada um de vocês questionou a própria vida e depois questionou a si mesmo: “Onde eu me encaixo? No que acredito? O que é importante para mim agora? Qual é a minha verdade em tudo isto?” Assim nasceu o seu Eu Autêntico. Este é o verdadeiro você, onde você se respeita e respeita a Terra, enxergando os outros como seus irmãos e irmãs, na totalidade da Unificação e da Unidade. E assim é e será.

COMPAIXÃO

Falei anteriormente sobre os efeitos do seu corpo emocional. Falei que este é o seu aprendizado maior e final, pois quando tiver aprendido a reconhecer e controlar suas próprias emoções, você se tornará verdadeiramente iluminado. É lógico que, ao parar para pensar no que estou dizendo, você percebe que isto é muito mais fácil de ser dito do que de ser realizado. Entretanto eu lhe digo que pode ser realizado – passo a passo. Este ano de 2011 vai testar muito esse corpo. A compaixão deverá estar à frente das suas emoções.

Você deverá continuar vivendo e realizando seus afazeres diários no lugar onde vive, enquanto seus pensamentos misericordiosos por aqueles que estão enfrentando situações difíceis são dirigidos aos Éteres junto com os de outros seres humanos. Digo-lhe que estes pensamentos fazem uma enorme diferença para todos. E quando digo “todos”, refiro-me aos seres humanos, ao planeta, aos animais, ao reino Dévico e ao reino mineral. Sim, a todos. Então nunca pense que os seus pensamentos sinceros e misericordiosos não servem para nada. Eu lhe garanto que a energia do coração nunca é desperdiçada por nós.

UM NOVO ENTENDIMENTO

Compreender isto é um grande passo à frente no seu nível de entendimento. Veja, você envia amor, compaixão e pensamentos, mas uma parte de você permanece autêntica, fiel a si mesmo. Você entende que isso é tudo que pode fazer. É lógico que alguns serão capazes de fazer mais alguma coisa fisicamente, como os médicos, enfermeiras, pessoas que trabalham com resgate. Mas eles também funcionam a partir do Eu Superior. Eles ajudam os outros ao mesmo tempo em que são fiéis a si mesmos. Eles entendem que não podem colocar-se no lugar dos outros. Eles podem ver o caminho dos outros, podem sentir o caos emocional ou dor dos outros, mas não podem seguir o caminho dos outros, entende? Pois não conseguem ver o propósito maior do outro, a experiência de vida que o outro escolheu. E lhe digo que nem todas essas escolhas contêm alegria e saúde. Estas são questões da alma que você está a ponto de compreender. É mais um passo na sua jornada…

E então temos seu corpo físico… Refiro-me a ele como o seu templo. É assim que vejo o seu corpo. Como você vê seu corpo, seu corpo físico? Você cuida dele, ama-o, respeita-o?Tenho prazer em dizer que muitas pessoas fazem isto, embora, infelizmente, muitas ainda não. Algumas julgam a si próprias a tal ponto que castigam o próprio corpo. Como? – você pergunta. Algumas fazem isto através da alimentação – ou comem demais ou muito pouco. Outras usamálcool ou abusam de drogas. Outras emitem pensamentos e palavras carregados de ódio. Não é à toa que seus corpos dizem “basta!” e ficam doentes. Elas criam a doença através dos medos que elas sentem na vida. Elas trazem esses medos de volta para aquilo que elas podem controlar – seus corpos físicos.

Se você se identifica com isto, saiba que está fora de equilíbrio. Você precisa da ajuda de um terapeuta, em qualquer modalidade para a qual se sinta atraído. A primeira coisa a fazer é uma profunda limpeza de todos os seus corpos. É necessário que ocorra uma profunda liberação, e depois você precisa encontrar a base do seu sofrimento. Onde ele começou? O que o desencadeou? Este é o primeiro passo para a cura, para voltar a progredir na sua vida. Ao fazer isto, você começará a gostar de si mesmo. Logo amará a si mesmo outra vez, enquanto se cura e volta ao equilíbrio.

LIBERE AS LIMITAÇÕES

Em todas estas jornadas, você cria novos caminhos de crença para si mesmo; você se sente mais feliz, mais forte. E então passa a caminhar por uma senda de verdades antigas, enquanto a sabedoria flui da sua alma. Isto cria um novo portal de encantamento, de paz. Sua alma, gentil e amorosamente, leva-o de volta à luz.

Eu dei um nome a este ensinamento e agora explico. Suas experiências de vida anteriores giraram em torno de limitações; limitações impostas por outros. Você seguiu-as cegamente, porque poucos pararam para questionar. Você obedeceu cegamente.

Talvez você pergunte: “O que há de diferente agora?” Tudo. Tudo é diferente agora. Existem novas energias na sua atmosfera, que estão despertando a Luz Diamante no seu coração e no coração de cada ser humano, permitindo que a própria alma de cada um o oriente e não outra pessoa que ainda dorme profundamente. Eu e outros seres mais elevados lhes enviamos nossa sabedoria através de transmissões como esta, para ajudá-los através de ensinamentos e uma nova compreensão. Estas novas energias nos permitem entrar na sua dimensão livremente. Sua dimensão se elevou porque seus próprios campos energéticos se elevaram em frequência através de uma consciência mais elevada.

EQUADOR GALÁCTICO

É por isto que vocês estão se tornando mais sensíveis às energias externas – às energias dos outros e inclusive à sua atmosfera. Seu planeta agora é o centro do Equador Galáctico. Este é um evento singular. As explosões solares do seu Sol estão perturbando a magnetosfera do planeta. Recentemente eu dei a este canal uma meditação para fortalecer o Corpo de Luz de vocês – “Os 4 Passos Essenciais para a Nossa Nova Era de Consciência Mais Elevada”. Está no nosso site. Este fortalecimento é necessário enquanto o planeta se transmuta através deste período de explosões solares.

Seus Corpos de Luz devem estar fortes de modo a suportarem as frequências mais elevadas das novas energias que estão surgindo na sua atmosfera, no ar que os envolve e que vocês respiram.

Então vocês entendem porque viemos ajudá-los de vários modos. Uma alma antiga, Ladina, veio comigo para lhes oferecer uma meditação inspiradora – “Enquanto a Pomba se Eleva”. A meditação tem um grande propósito para vocês. Cada encarnação é uma experiência, um aprendizado. O tempo está se acelerando para vocês, como estão percebendo. O mesmo está acontecendo com o aprendizado de suas almas. Vocês estão aprendendo muito rapidamente, meus amigos. Eu e o Conselho de Luz os honramos. Nós caminhamos com vocês – lado a lado.

Muito amor para cada um de vocês

Mestre Kuthumi

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Tradução de Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br


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