quinta-feira, 8 de maio de 2014

Mundo estreito ou mundo amplo?




'Agarrando-nos ao confinado universo do ego, temos a tendência a nos preocupar unicamente conosco. 
A menor contrariedade nos perturba e nos desencoraja. 
Somos obcecados pelos nossos sucessos, nossas derrotas, nossas esperanças e nossas inquietudes, sendo assim quase impossível alcançar a felicidade. 

O mundo estreito do ego é como um copo d’água em que jogamos uma pitada de sal: a água se torna impossível de beber. 
Se, por outro lado, rompemos as barreiras do ego e a mente se torna como um grande lago, a mesma pitada de sal não altera o seu sabor em absolutamente nada.'

Trechos do texto 'As Faces Frágeis da Identidade', do livro 'Felicidade - A Prática do Bem Estar'. 
http://www.budavirtual.com.br/as-faces-frageis-da-identidade/

;)


É agora



E chega o dia!!!!!

Crisântemos, velas, lágrimas, parentes. 
E a gente por ali assistindo tudo. 
Ninguém mais me vê nem me ouve. Saco!

Deixamos a carne: acabou a Maria, o Roberto, a Serafina.
O CEP. O endereço da entrega, acabou.
Mais uma história pro museu, pro livro: a-c-a-b-o-u.

Mas tem uma alma por ali toda VIVA observando e sentindo. E poxa, sou eu.
'E aí, pra onde eu vou agora?' Tem um pessoal ali me orientando, parecem gente boa. Falam de vibrações e dimensões. Não entendo bem, mas to de olho.
Vejo gente chorando, e caramba, vejo gente feliz. Peraí, estão felizes? ( Rss...)

Aqui dentro, nem sei bem.
Mas morri, é isso?
Caramba! Aconteceu comigo então...
Achei que ia demorar mais.
Mas vamos enfrentar, sejamos práticos.
VirginiANA que sou: sempre fui prática.

Vish!
Deixei dívidas demais. Pra quê aquela bolsa de R$ 500,00 e aquele sapato de R$ 300,00? Tanta parafernália!
Bom, agora já foi. Se eu voltar pra cá de novo, vou tentar ser mais simples. Tomara que eu lembre disso.

Que porcaria! Então não deu tempo de dizer pro João que não passou um dia sem que eu pensasse nele? Bom, agora já foi. Quem sabe eu o vejo por aí.

Droga... porque fui tão certinha? Queria ter sido mais malucona e dito, e feito. Dançado, recitado, cantado. Dançado na chuva, tatuado asas nas costas.
Queria ter feito mechas azuis, queria ter dito: briga comigo não chefe, me abraça, somos todos UM!!!!

Ah... Mas não dá mais.
Paciência... 

Sabe? Queria ter morrido no mar.
Vendo as ondas do mar.
Conchas, amo conchas.
Como cantava Caymmi... sabe?

Morri vendo moitas de colonião. Ah! 
Bom, agora já era, já foi.

Devia ter FEITO ALGO ANTES.

É que parecia que ia durar tanto mais!
Via pessoas partindo mas parecia que eu era imortal, que nem meu email.
Rs...
Bom, mas agora não dá mais.

* * *

É agora A N J O S !
É já.
Não é amanhã não!!!!!

Seja o que for que você queira fazer: é agora.

Ei, beijo!
Isso aí escapou de um momento de lucidez sem medos... e meu coração toca o seu...



Na imagem: capim colonião. :DDDDDDD

Ana

Hologramas!


Parece um mercado de peixe. Parece uma feira.
Cada um vendendo o seu.

No holograma de um não tem Deus. Tem Fonte. 
No do outro, nem um nem outro, tem o nada.
No de outro tem pecados e carmas.
No de outra, tem os pés pra cima e a vida divertida.
O outro medita o dia inteiro e não enxerga o vizinho que está passando fome.
Tem o crítico. Tem o manso. Tem o malucão. Tem quem só observa.
Tem de tudo.
Uau, tem mesmo de tudo.

Como bons ‘publicitários dos céus’ cada um faz seu ‘bom’ trabalho: um faz no grito, um puxa pelo medo, uma usa tons pastel e assim atrai os delicados e delicadas.
'Ei, venha conhecer meu holograma! Veja como é belo!'
Outro desce a chibatada caso você saia da ‘linha’.
Tem até os que usam um holograma super moderno: o de negar o próprio holograma.

Todos, invariavelmente todos, com ‘ajudas’ invisíveis e interesses muitas vezes que o ‘publicitário’ daqui nem alcança direito.
Mas serve. Como um cordeiro. Atende a ‘intuição’ com presteza.
E segue o roteiro.

Os 'seguidores' ( Anjo, quando vai começar a seguir o TEU roteiro?) são visitados quando dormem pelo 'apoio' invisível, daqueles que trabalham no holograma terreno.
É um tal de sonhar com tragédias e fim de mundo. Ou acordar com ETs malvadinhos no seu quarto preparando a sonda anal.
Ou com naves belas. Porque não. Tem esse holograma também. Conheço tão bem!

Quem tem razão?
E alguém tem razão? Acho sinceramente que não.
Tem razão quem abre os olhos remelentos de crenças vencidas e entende que aqui é o lugar das livres criações. Criações de todas as formas possíveis e imagináveis.

O resquício do Lar, a voz do coração, imprime 5% de verdade cósmica.
O restante é prisão, castração, separação, servidão.
É o que se aprendeu na escola e na TV.
Nos livros, com as traças dos livros.
Nos achismos.

Ou seja: ilusão. E isso é a atmosfera da Terra.
Todos embriagados pela ilusão.

Coisa feia de ver é quando perdem o respeito pelo holograma do outro.
Tecem muros com cercas elétricas ( cercas vibratórias).
Você está do meu lado ou do lado de outro?

Os Grandes que ficaram fora da carne devem estar de cabelos brancos assistindo a patifaria dos Grandes que desceram.

Mal sabem que todos estão errados.
Defendendo suas teses malucas na Terra das ilusões.
Rotulando 'irmãos de Asa' de inimigos.
Sim, ‘Irmãos de Asa’, uma paródia estelar do ‘Irmão de Alma’.

E vamos que vamos.
Assistir e tecer mais um dia holográfico.
Ufa!



Ana

Que bom seria



Como seria perfeito se cada Anjo agora humano brincasse livre e permitisse a brincadeira livre do outro Anjo...
Que tivessem a visão da unidade e que até o termo 'outro' desaparecesse...

Não mais condutas invasivas.
Não mais querer gerir a vida dos outros. 
Escolher pelos outros, nem criticar escolhas dos outros.
Eu brinco do meu jeito, que brinquem! 

Respeito. Respeito. Respeito.

De mim, digo que me afasto de tudo e de todos que tentam me castrar.
Sem a minha liberdade felina já não sou mais eu.

Que bom seria... se todos pudéssemos brincar, cada um do seu modo, sem que escolhas invasivas estragassem a brincadeira...
Que bom seria...



Ana

Noites-luz



Ainda bem que tem noites. 
Livres noites! 
Noites-luz.

Onde palavras não tem o peso daqui.
Onde apenas a vibração e o coração dão o tom.
Sem mais confusões, sem medos.
Onde a alma vai certa onde quer, livre, feliz.

Lindas noites.
Presentes para o espírito!

Que a memória humana traga pra vigília, que a amnésia sare.
E que, um dia... quem sabe... sejam dias-luz, dias livres, também!



Ana