domingo, 14 de novembro de 2010

Marés da eternidade



Por Chandra Lacombe

Nós ainda ansiamos viver a paixão
Nossa mente sustenta uma antiga ilusão
Por vidas e vidas procuramos por algo
Muitas vezes feridos no coração

Mas chega um momento em que o sentido de Ser
Irrompe as grades do egoísmo
E um amor imenso transborda sem ter
Qualquer endereço pra corresponder!

Só resta uma verdade
São claros sinais
A luz do momento são brasas letais
Queimando perguntas de insana avidez
Muro feito de medo, que se desfez

A real liberdade já podemos provar
Além da armadilha desse duvidar
Despertem amigos, não há tempo a perder
A morte é rendida ao Se conhecer!

Ser só, só Ser!



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