quarta-feira, 9 de março de 2011

Caminhos de vida


Não fique se sentindo mal ou infeliz ou incrivelmente maltratado e mal-interpretado porque alguém lhe disse algo, ou deixou de fazer alguma coisa por você, por não confiar na sua palavra ou por não acreditar no seu sonho, ou por simplesmente achar você "inferior" intelectualmente e desprezar suas idéias, projetos ou sonhos... As pessoas que nos rodeiam não têm a menor obrigação de acreditar em você quando nem você mesmo tem a convicção necessária para se convencer disso!

A maior injustiça cometida com você é você mesmo não confiar nos seus sonhos de tal forma que precise da aprovação de outro pra que eles tomem forma! Quando você toma uma atitude, age e coloca em ação as palavras que antes não saiam do papel, o Universo conspira a seu favor e as coisas dão certo! Aliás, o Universo sempre conspira a seu favor. E se você estiver mal e depressivo, o Universo conspirará a seu favor também, fazendo com que tudo o que o rodeia fique da forma como você quer: cinza. O Universo responde ao seu estado de espírito sempre, ele nunca irá contra você!

Quando você se colocar em movimento e agir, o Universo lhe acompanhará e as pessoas que antes olhavam você com desprezo e não enxergavam o seu potencial, poderão ver o quanto perderam por não acreditarem em você. Então, acredite em você agora e mude sua vida! Você não precisa de outra pessoa que não seja você mesmo para que essa mudança aconteça. Confie em você e nos seus sonhos. Seja coerente, elimine os exageros e vá em frente!

Estou torcendo por você, pois tenho certeza de que lá na frente nos encontraremos no Hall dos vencedores!"
Roberta Fioravante

Todos nós vivemos momentos que marcam nossa vida de uma forma surpreendente, mas sempre existe um propósito, uma programação que podemos até chamar de Destino; e o mais importante é conseguirmos encontrar aquilo que é realmente importante para nossa evolução através dele. Pessoas que entram em nossa vida, momentos que nos marcaram, sempre acontecem por alguma razão, algum propósito e mesmo que nos machuquem profundamente, nos ensinam, nos transformam e nos ajudam a lidar com nossos sentimentos. Reconhecer cada sentimento no instante em que aparece é o que a vida nos oferece, através de inúmeras experiências sensoriais, para despertarmos nosso Eu Superior. O instrumento para isso é a consciência.

Evitar um sentimento não nos ajuda a evoluir. Temos que ‘formar uma unidade com ele’. Entender como funcionamos, perceber se aquilo que estamos sentindo corresponde ao que estamos pensando e de que forma estamos agindo. Mas, por que confundimos tanto nossos sentimentos? Temos dúvidas, insegurança e medo? Por que temos sentimentos em relação a fatos e pessoas que nos afetam, mesmo sem terem aparentemente nenhuma sintonia com a nossa realidade? O maior problema do ser humano na caminhada de vida é sempre o "outro"...

Às vezes queremos nos livrar de sentimentos dolorosos, mas não percebemos que antes temos que nos desvencilhar das opiniões, dos pontos de vista, de crenças e padrões impostos pela sociedade e pela família, que formam as verdadeiras raízes dos nossos sentimentos.

Compreendemos com facilidade o outro quando ele age da mesma maneira que agiríamos, mas é essa nossa agenda de valores que traz confusão, caos mental e emocional, pois, na realidade, só “imaginamos” o que estamos sentindo e, na maioria das vezes, não conseguimos nem vislumbrar a verdade. Muitos imaginam, julgam e até prevêem as reações que os outros terão, mesmo sem jamais terem vivido aquelas situações.

Vivemos na ilusão de que existe o "outro"... mas de fato não existe a separatividade, só existe o UM. No nível quântico da realidade, os cientistas já provaram que somos apenas energias convivendo em sintonias diversas. Ou seja, trocamos energia um com o outro, a todo momento, no mundo físico, mesmo sem perceber. Estamos nos relacionando o tempo todo, sem termos noção daquilo que está à nossa volta.

Quando compreendemos esta verdade, acabamos com a ilusão da separatividade. É essa ilusão que nos faz acreditar que os outros têm poder sobre nós e ainda confunde nossos sentimentos. Quando entendemos as diferenças que existem entre as pessoas, desenvolvemos uma atitude tolerante diante de pontos de vista variados. Deixamos de dirigir o foco de nossa vida para recebermos aprovação, atenção, consideração e amor vindos das pessoas à nossa volta. Paramos de lutar por amor e atenção que só nos fragmentam a vida! Compreendemos finalmente que o amor que nos preenche vem da nossa própria alma.

Mas se essa alma é carente, nossa verdade interior e nosso sentir se confundem com o do outro, tornando os relacionamentos uma luta contínua para receber o que nos faz falta, e a troca cessa de existir. Enxergar o outro com objetividade, como um ser à parte, independente de nós, nos mostra que, para sermos felizes, não temos que viver em função dele. Isso gera frustração e dor, pois acaba o prazer de trocarmos afeto de forma leve e sem cobranças.

Conhecer a nossa própria alma significa conhecer o que sentimos. Como vejo a vida? Como sou? O que necessito para ser feliz? O que espero das pessoas? Será que dou ao outro o que quero para mim? E principalmente: será que “dou” aquilo que tenho de melhor e não espero nada em troca? Aqui está um diferencial que traz o verdadeiro sentido de doação.

O Universo conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo umas com as outras, mas, principalmente, para percebermos que somos espelhos, e precisamos analisar nossos sentimentos, nossas necessidades afetivas, e encontrar um novo ângulo, um novo ponto de vista que poderá mudar nossa vida.

"Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram".
Graham Bell

Vera Godoy

Clube STUM

Ana diz...

Vivemos muito tempo das nossas vidas buscando a aprovação de alguém. Família, religião, sociedade, grupos proselitistas de donos-da-verdade, uniformes ( mesmo os metálicos - mais modernos!).

Não raras vezes nos constrangemos para que nossos atos se encaixem no programa de vida que bolaram pra nós. Quanta energia perdida!

Considero um segundo parto, um segundo nascimento, a desvinculação com essa necessidade de aprovação e de se sujeitar a modelos prontos.

Um sentimento de solidão costuma machucar no começo, mas é bem menos do que a necessidade doentia de parecer o que os outros querem que pareçamos.

A solidão fica prazerosa depois, e você descobre, feliz, que não precisava ter estado frágil e dependente, como esteve.

Só depois desse "estar só consigo mesmo" é que vamos nascendo outra vez. Dessa vez, com opiniões próprias, aquelas que não saíam da cogitação, por não se enquadrarem no roteirão.

E aí você perde o medo de SER o que é em verdade, porque embora o outro seja importante em sua caminhada, ele não pode ter nas mãos as rédeas de outro alguém.

Depois, vem a liberdade, o mostrar-se sem medo, porque não há mais a necessidade infantil de ser bem aceito.

E nasce o profundo respeito pelas escolhas do outro, a solidariedade pelo momento evolutivo de cada um, e o sentimento de estarmos mesmo todos no mesmo barco ( ou na mesma nave, rs).

Somos muito amados, não somos frágeis, não estamos sozinhos. Que sintamos isso no mais profundo em nós.

Blog Nave Mãe

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