domingo, 10 de julho de 2011

A parábola do manto multicolorido

Jesus/Jeshua, por Judith Coates

Amados, quando a sua mídia lhes traz notícias de novos desastres, o que ela adora fazer, permitam-se ver as aparências, sim; não neguem as aparências, mas observem um pouco mais e perguntem: “Como eu posso ver isto de forma diferente? O que está além do que parece ser aparente agora? Como isto pode ser definitivamente?”

Agora, esta é absolutamente uma pergunta a ser respondida, e a resposta é mais reveladora, porque a resposta lhes mostrará, e aos irmãos e irmãs, também, que há muito mais na vida do que apenas o corpo. Há muito mais na vida do que apenas os bens tangíveis. Há, realmente, a energia dos entes queridos que vocês podem, se o quiserem, sentir ao seu redor. Vocês podem falar com o ente querido e ter conhecimento de sua presença com vocês. Vocês podem falar com o ente querido e saber que ele está com vocês, que ele está muito feliz, verdadeiramente; em uma nova aventura, mas não os deixando fora desta nova aventura, porque onde houver um vínculo de amor, este vínculo nunca será rompido.

Assim quando ele libera o corpo e avança, o vínculo de amor está ainda lá. Que é verdadeiramente onde vocês vivem e tem o seu ser: na energia do amor. O corpo é ótimo para correr no prado, para montar a cavalo, para ir até o topo da montanha e visualizar abaixo o vale. O corpo é ótimo para relacionamentos, mas não é tudo do que se trata nesta vida.

A vida é para amar, e quanto mais vocês se permitem entrar em contato com o amor que vocês verdadeiramente têm por qualquer um dos entes queridos, pelos amigos, este amor cresce para o espaço, onde quando vocês decidem que liberarão o corpo, vocês estão vivendo no amor, e não é grande coisa deixar ir o corpo, pois verdadeiramente vocês sabem que a vida é contínua.

Vocês sabem que o corpo não é o início e o fim. É para ser usado por algum tempo, para ser apreciado – viver na alegria com o corpo - ser tão ativo quanto possam ser, mas então deixá-lo ir quando houver o sentimento, o conhecimento ao nível da alma de que há mais, mais na aventura do amor, da luz e da própria vida.

Muitos de vocês podem chegar a um espaço onde querem avançar, querem saber: “O que está na próxima esquina? O que eu posso experienciar que está além da experiência desta vida? O que mais está lá?” E assim vocês podem dizer adeus aos seus amigos, aos seus entes queridos, e vocês permanecem com eles; não com o corpo, mas permanecerão com eles em consciência.

Vocês observam o que eles fazem e falam com eles: “Por favor, não chorem. Não fiquem presos na tristeza, mas lembrem-se de todas as agradáveis aventuras que tivemos juntos.”

Agora, eu sei que o ego separado correrá então para o seu palco muito rapidamente e dirá: “Você deveria se sentir culpado se estiver pensando nos bons momentos que teve com o ente querido. Você deveria estar sentindo, pelo menos por um determinado período de tempo, a perda do seu conhecido.” O ego separado diz: “Se você se sente feliz, deveria se sentir culpado.”

O ente querido que avançou, está vivendo em um lugar de maior perspectiva, sendo capaz de ver uma cena maior, e eles não querem que vocês fiquem tristes; não passem mais um minuto sofrendo por eles. O ego separado dirá frequentemente: “Se você realmente, realmente amou esta pessoa, deveria passar pelo menos seis meses, um ano, seis anos, dez anos sofrendo por ela, talvez até pelo resto desta vida.”

Mas o ente amado não quer que vocês façam isto. O ente amado está dizendo: “Ei, eu ainda estou aqui. Estou vivo. Ouça-me. Eu ainda estou com você.” É a mesmo mensagem que eu lhes envio todos os dias: “Veja, eu estou sempre com você sempre”, e o mesmo ocorre com os entes amados. Eles estão com vocês sempre. Vocês fizeram a jornada com eles em outras vidas, também.

Assim quando vocês olham para as atividades do mundo, e a sua mídia lhes traz todos os aparentes desastres, permitam-se ver que esta é a atividade do mundo, sim, mas há mais. Procurem mais. Sintam mais. Em outras palavras, perguntem a quem liberou o corpo: “Onde você está? Fale comigo. Permita-me ter conhecimento de sua presença.”

Ainda que vocês sejam céticos e pensem; “Bem, é apenas um exercício, e, bem, eu vou tentar”, algo milagroso irá acontecer, algo que será totalmente surpreendente para vocês, e vocês dirão: “Este tem que ser o meu ente querido. Ele é aquele com quem compartilhei esta idéia. Não viria de ninguém mais. Tem que ser do ente querido.” E assim vocês têm provas de que eles estão ainda com vocês.

Aqueles que perguntaram sobre por que tem havido tantas tempestades – os tornados, o vento forte: “Por que há tantas inundações e tanta chuva, um dilúvio de chuva? Precisamos começar a construir a arca? Não. A razão pela qual há tantas tempestades agora é porque na consciência há uma atenção colocada nas tempestades e um sentimento de que as tempestades estão anunciando a mudança.

Sim, elas certamente anunciam a mudança, mas há uma consciência que traz a energia às tempestades. Quando vocês têm mais tempestades, há mais atenção, o que equivale a mais energia, o que equivale a mais manifestação.

Assim eu lhes digo, mantenham-se ocupados e visualizem a paz. Visualizem a calmaria da tempestade. Coloquem a sua energia na bonança e na correta ordem divina do que é chamado de natureza e na energia da natureza. Tragam o seu tremendo poder, o seu poder divino de manifestar um alívio de qualquer coisa que pareça como tempestade.

Sim, vocês precisam da chuva suave. Sim, vocês precisam de um pouco de vento para refrescar o ar. Vocês podem decretar o tempo. Alguns provaram isto a si mesmos e para outros, onde a trajetória projetada de uma tempestade foi mostrada pelo seu serviço meteorológico, e aqueles disseram: “Não, não será desta intensidade; ela não seguirá esta rota.” Eles visualizaram um apaziguamento da tempestade e um redirecionamento da energia, e a energia tem que obedecer.

Vocês são os mestres que criam tudo o que experienciam, se a experiência é aqui, diante de vocês, ou se vocês ouvem sobre ela em sua mídia. Contanto que isto venha a sua consciência, vocês a estão criando, e se a estão criando, vocês podem mudá-la. É como vocês são poderosos.

Agora a mídia está muito feliz em lhes trazer as notícias das tempestades. As pessoas do tempo estão muito felizes, porque elas estão no foco dos holofotes, e todos estão procurando as suas previsões. E eles estão colocando energia mais drástica inconscientemente, porque vocês amam o drama.

Em seu lugar coloquem as suas próprias notícias. Permitam-se acalmar a tempestade. Quando lhes trazem as previsões, todas elas são possibilidades. Se vocês lhes dão um pouco mais de energia, elas são probabilidades, mas elas não são manifestações até que haja o que vocês denominaram de síndrome do centésimo macaco, até que haja energia suficiente na consciência coletiva para torná-las manifesta.

Quando vocês colocarem energia calma nela, vocês neutralizarão parte da outra energia que está alimentando o drama e ela diminuirá aquilo que poderia ter sido um pouco mais drástico. Vocês são poderosos. Vocês podem acalmar qualquer tempestade, em qualquer lugar. Quando isto chegar a sua consciência, permitam-se acalmar a tempestade, tomem uma respiração profunda e digam: “Não, isto não tem que ser. A energia que está nesta tempestade pode ser diminuída”. E vocês respiram a sua paz na tempestade.

Isto mudará a energia da tempestade. Ela diminuirá. Vocês podem até, como eu disse, mudar a direção da tempestade. Isto aconteceu até em um nível subconsciente para alguns. Isto aconteceu recentemente a alguns em um nível subconsciente, onde eles viram o tornado se aproximando deles e então passando por cima deles. Ele deu a volta. Ele não os sugou, mas foi por outro caminho.

Assim, quando ouvirem falar das tempestades, enviem a sua paz a elas. Acalmem a tempestade. Nós falamos anteriormente de como vocês podem usar a sua energia e acalmar qualquer coisa que esteja acontecendo. Em qualquer relacionamento que pareça traumático, vocês podem trazer a sua energia de paz para ele e acalmá-lo. Permitam que seja o seu critério, o seu código: abrandar.

Permitam a chuva, porque ela é necessária. Permitam o vento, porque ele é necessário. Permitam que os rios fluam, porque é necessário, mas sejam brandos na manifestação. Experimentem. Já estão reconhecendo que é uma possibilidade. Já estão reconhecendo que talvez possa ser uma probabilidade, que poderia acontecer.

Experimentem. Vocês são divinamente poderosos e estão trazendo estas ocorrências para testar o seu poder. Vocês não são vítimas. Estão trazendo oportunidades a si mesmos.

Tomem uma respiração profunda e experimentem isto. Vocês podem afetar qualquer coisa que esteja acontecendo em sua vida. Tentem isto. Vejam com as tempestades. Elas são um bom lugar para começar. Vejam como vocês podem afetar o que está sendo previsto, porque está somente sendo pré-dito: pré = antes do tempo; dito. Alguém está fazendo esta profecia, mas isto não significa que se tornará realidade. Assim se permitam estar em paz.

Agora, vocês gostariam de uma história? Sim. Nós teremos uma história. Ela está escrita em suas Sagradas Escrituras que realmente eu falei ao longo do tempo, usando as histórias para colocar um ponto de vista. Histórias são muito boas; elas são divertidas de se ouvir e são consideradas em muitos níveis.

Era uma vez – agora, todas as boas histórias começam com: “Era uma vez...” – Havia um bebê nascido de uma família de pastores. O pastor e a sua esposa amavam este menino. Eles queriam muito alguém que os ajudassem com as ovelhas, que cresceria amando as ovelhas, que cuidasse das ovelhas e tivesse o mesmo amor à vida que eles tinham.

Assim, quando o bebê nasceu houve grande alegria, porque o pastor e a sua esposa tinham querido há alguns anos ter um filho e agora eles tinham manifestado o seu desejo mais profundo. Assim dentro de sua família aumentada – havia tios e tias também – havia grande alegria e amor.

Uma das tias, sabendo que verdadeiramente esta criança era uma dádiva, quis dar aos pais um presente para comemorar esta grande ocasião, assim ela fez o que vocês chamariam de cobertor, um cobertor de bebê. Muitas vezes nesta vida quando alguém nasce, tem havido o presente do cobertor especial do bebê. Então ela fez este para o bebê.

Ela fez o cobertor especial para o bebê Miguel de muitas tiras de materiais diferentes, de modo que era de muitas cores, e ela o fez extragrande, de modo que ele pudesse ser dobrado várias vezes. Miguel amava este cobertor. Quando bebê, ele era envolto nele para mantê-lo aquecido.

Quando ele cresceu, ele sempre levava o cobertor do bebê com ele. Ele o arrastaria atrás dele em toda parte que fosse, porque era o seu objeto favorito. Agora, ele não tinha muitas posses, e ele não precisava de muitas posses, mas este cobertor significava muito para ele, assim onde ele fosse, ele arrastaria o cobertor, ou por cima do seu ombro, ou atrás dele. Era o seu objeto amado de afeto.

Quando ele cresceu mais, ele o usaria como um manto. Ele o colocaria ao redor dos seus ombros quando o vento e a poeira soprassem. Algumas vezes ele o colocava no rosto para impedir que a poeira viesse a sua boca e aos seus olhos. À noite ele se envolvia no manto para se manter aquecido, enquanto ele se deitava com as ovelhas. Às vezes ele embrulhava um cordeiro no manto se este não tivesse a mãe ou estivesse doente. Havia muito amor no cobertor.

Quando ele se tornou um homem, ele usava o cobertor como um manto ao redor dele. Sempre, sempre que vocês vissem Miguel ele tinha o manto com ele. Ele era conhecido como Miguel do manto multicolorido, porque ele sempre o usava.

Com o tempo a sua mãe e o seu pai lhe disseram adeus, fizeram a transição, como vocês a chamam, e se tornou o pastor principal. Ele se casou e teve filhos, e ele envolvia os seus filhos neste manto de muitas cores, também. E ao longo do tempo o manto pareceu um pouco desgastado. Ele o pegaria, lhe daria uma boa sacudida, tirava o pó dele e se envolvia nele novamente.

Os seus amigos o provocavam quando ele era um adolescente e até mesmo muito mais tarde – uma provocação bem humorada, porque eles viam que o que eles diziam não fazia qualquer diferença à Miguel; ele ainda o amava e o usava. Não lhe importava qual fosse a aparência.

O objetivo desta história é muito simples. Vocês podem olhar para as aparências e ver uma coisa, mas se observarem mais atentamente, poderão ver mais significado. Poderão discernir o que está verdadeiramente acontecendo. Não julguem pelas aparências. Permitam-se lembrar do manto multicolorido de Miguel.

Algo que vocês amam nunca os deixa. Isto é verdade para os entes amados. É verdade para um manto que talvez vocês tivessem durante muito tempo. Permitam-se sentir a energia.

Permitam-se olhar além das aparências o que está acontecendo no mundo e então dêem um passo atrás das aparências. Talvez, simbolicamente, dêem a esta visão um pouco de sacudida para tirar o velho pensamento, a velha poeira dele, e observem novamente o que está acontecendo no mundo.

Não julguem pelas aparências. Mas se julgarem, julguem pelo amor que nele está. Levem isto com vocês, e saibam que sempre eu e vocês, juntos, – porque não há separação – somos o manto de amor que caminha na Terra neste momento. Nós espalhamos o nosso manto, nossos braços ao redor dos outros, não importa qual possa ser a aparência – alguns são de pele clara, alguns de pele escura, alguns de pele vermelha, alguns de pele amarela. Alguns têm muito cabelo. Outros, um pouco menos. Alguns são altos, alguns baixos, alguns gordos, outros são magros.

Não julguem pelas aparências, pois com o manto de amor que nós somos, nós envolveremos mentalmente, energeticamente, os nossos braços ao redor de outros e lhes diremos: “Vocês são intensamente amados.”

Que assim seja

Jeshua bem Joseph (Jesus)


Direitos Autorais 2007 Universidade Oakbridge - www.oakbridge.org

Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br

Luz de Gaia - http://www.luzdegaia.org/joshua/judith/manto.htm

Nave Mãe - http://navecomando.blogspot.com/

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