Por Lê Parolelis
Viver em multidimensões requer uma capacidade artística. A mesma que todo astro possui. Estar em uma personagem ao mesmo tempo que se reflete. Ficar sobre si e desenrolar o papel.
Aos iniciados isso vai se tornando essencial e factível mas aos iniciantes, onde estamos em maioria, insanos momentos são cindidos vivamente.
As possibilidades de ir e vir nos ícones-cientes coletivos são imensas como nos icebergs são enormes suas bases. Os treinamentos que a humanidade realiza nesses tempos são preparatórios para a lida com crescentes e profundas rupturas no sistema ora vigente.
Em um mundo onde se busca a imobilidade, as garantias, as prestações e a segurança de uma cova bem feita, desoculta-se algo.
Encarar as falências não como vingança e sim necessárias para as recolocações dos posicionamentos globais. Reavaliar os alvos distantes e a prazo. Segurar seu bem mais valioso, a alma.
A esperança não será a última a morrer mas a primeira a socorrer. Afinal, o que é o caos senão o sinal de que a ordem já cumpriu seu máximo papel ?
Todos estamos presenciando a possibilidade da convivência caótica e ordenada e isso nos assusta ao mesmo tempo que nos libera para a conivência para com a nova desordem mundial. E, só assim poderemos olhar um pouco mais acima no horizonte e sair das pirâmides que nos estontearam em seus labirintos.
Perceberemos que mais além das auroras boreais estão brilhando, pontuando outras falanges e hierarquias dimensionadas em planos onde a linearidade é secundária.
A difícil arte de humilhar-se ainda é um caminho para passar pelo vão estreito do topo da pedra que nos toca.
http://exopoliticabrasil.net/artigos/le-parolelis/
http://navecomando.blogspot.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário