Por Frank
Livre, livre para voar novamente. Estou Livre!
Solto, flutuo pelo quarto, por todo lugar, noto minhas mãos, meu corpo; sim, eu estou livre de novo. Sou bebê nascendo para a lucidez, uma criança brincando de ter consciência. Estou vivo, mesmo não estando no corpo...
Oba, a vida continua depois da morte! Uau! Eles estão certos, há mesmo algo lá fora, há vida, vida, vida por todo lugar...
Então, deixe-me voar...
Deixe-me brincar de fantasma, deixe-me atravessar paredes, deixe-me olhar minhas mãos; deixe-me voar.
Olha como o céu da cidade está lindo, olha como para cada ponto de escuridão há uma luz brilhando e mostrando o caminho das asas; da vida que se estende para além do corpo nas travessuras noturnas da alma, nas asas do espírito, que livre voa pela noite, por um instante, que demora uma eternidade...
Deixe-me voar, mas deixe-me lembrar...
Deixe-me lembrar, para contar a todos que, nem que seja apenas por um instante, todos voam como pássaros; todos se saciam do doce sabor do céu, todos lembram que fazem parte do TODO.
Oh, eu não quero acordar agora. Vou achar que tudo foi fantasia, coisa de quem lê sobre o assunto e participa de listas sobre o tema na Internet; eu não quero acordar...
Estou voltando, estou esquecendo...
Estou de volta ao corpo, mas ainda sinto o gosto das estrelas, o sabor do céu. Estive por lá, consegui voar e lembrar.
Todos podem voar, voar, voar...
Mas, e se tudo tiver sido um sonho?
Que sonho lindo!
Crônicas do Frank -
Nave Mãe - http://navecomando.blogspot.com/
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