O Caso Antônio Nelso Tasca, considerado um dos casos mais importantes da casuística brasileira, ocorreu na noite de 14 de dezembro de 1983. O protagonista, Antônio Nelso Tasca, era corretor de imóveis e tentava vender terrenos e fazendas, localizadas na Bahia, para interessados em Chapecó (SC). Naquela noite, Tasca visitaria o Sr. Pedro Cela, que morava às margens de uma via asfaltada, que ligava-se à BR282, a 10 Km da cidade de Chapecó (SC). Como o Sr. Cela não se encontrava em casa, Tasca resolveu voltar para casa, em sua Brasília, placa 3399, da cidade de Barreiros, Bahia. Por volta das 20 horas, quando ele encontrava-se nas proximidades da fábrica da Coca-cola, mais ou menos a 6 quilômetros de Chapecó, Tasca saiu do asfalto e entrou em uma estrada de terra, à direita da rodovia, que dá acesso à Granja do Sr. Tozzo. Ele dirigiu por aproximadamente 5 minutos, parando em seguida. Nesta estrada, Tasca deparou-se com um objeto esverdeado, com aproximadamente 10 metros de comprimento por 3 metros de altura, pousado logo à sua frente. Tasca parou o carro a 30 metros do objeto que, a princípio, julgou ser um ônibus, devido à disposição das janelas. Curioso, Tasca desligou os faróis e o motor do carro e aproximou-se do "ônibus". O objeto tinha aproximadamente 10 janelas, com altura de 70 cm por 40 cm de largura (aprox.), apresentando-se mais estreitas nas extremidades do veículo que flutuava pouco acima do chão. Quando Tasca se encontrava a 10 metros do objeto, sentiu uma intensa onda de calor. Apreensivo, ele afastou-se cautelosamente do objeto, ainda de frente para o aparelho e de costas para seu automóvel. Quando ele tocou a maçaneta do carro, surgiu um feixe luminoso emitido pelo objeto. Era como uma faixa de luz brilhante, de cor amarela, como um tapete lustroso, com aproximadamente 1 metro de largura, que estendeu-se velozmente embaixo do objeto, em direção ao protagonista do caso. O tapete luminoso passou por baixo de seus pés, mudando repentinamente de sentido. Antes a luz vinha do objeto em direção à luz. Agora, o feixe de luz seguia em direção ao objeto, desta vez puxando Tasca, sem que este tivesse tempo de reagir, ou mesmo desequilibrar-se. Com a aproximação repentina, Tasca percebeu que a cor real do objeto era cinza, ao invés de verde. Logo após perdeu os sentidos.
Ao acordar, Tasca percebeu que estava em outro ambiente, mais frio e em total escuridão. Ele não conseguia mexer seus braços, que pareciam colados ao corpo, e suas pernas, aparentemente estavam coladas uma à outra. Com a lembrança vívida do episódio ufológico, Tasca pensou que havia sofrido morte aparente, tendo voltado do período de letargia já dentro de um túmulo. Sua respiração foi ficando ofegante, ao mesmo tempo em que o ambiente tornava-se ainda mais frio, a ponto de seu corpo tornar-se insensível. Sentindo intensa falta de ar, não conseguiu gritar por socorro. Nesta cruel agonia, Tasca chorou, em silêncio. Neste momento, a temperatura aumentou, e o ar voltou a fluir no ambiente, e a sensibilidade de seu corpo voltou ao normal. Pouco depois, o abduzido ouviu passos abafados, aparentemente de 3 ou 4 pessoas, que aproximavam-se à sua direita. Um deles posicionou-se à sua esquerda. Em seguida, estas entidades fizeram algum tipo de análise na parte superior das pernas de Tasca, através de batidas sucessivas. Durante esta etapa inicial, os desconhecidos comunicavam-se em uma linguagem desconhecida, composta de grunhidos, ora mais longos, ora mais curtos, que variavam de timbre, para mais alto ou mais baixo. A seguir, os tripulantes do objeto examinam a parte dos joelhos e das pernas inferiores. Após isso, eles ergueram Tasca do chão e o levaram para outro compartimento, onde o colocaram no chão, afastando-se em seguida. Após isso, a luz se acendeu e com isso, Tasca pôde perceber que estava completamente nu. Este ambiente tinha 2,5 m ou 3 m de largura por 3 de altura, com cantos arredondados. Não haviam portas ou janelas visíveis no ambiente. À sua direita estavam suas roupas e calçados, em um montículo. Tasca conseguiu levantar-se, e passou a apalpar as paredes, que eram polidas, cor de alumínio polido. A seguir, abriu-se uma porta, por onde entrou uma moça, de aproximadamente 1,20 m (Tasca tinha 1,74m), com cabelos claros, caindo até o ombro. Seu rosto tinha pele clara e fina, olhos azuis, amendoados, os quais diferiam de um olho humano comum, pois eram mais afastados entre si, e alcançavam ainda a parte lateral do rosto, onde terminavam feito virgulas deitadas com seu angulo externo de maneira exótica, arqueando para cima. Esta moça estendeu a mão para o abduzido, num gesto amistoso, de aparente saudação. Neste contato inicial, Tasca ouviu e sentiu uma melodia, que lhe trouxe profunda paz, alegria, saudade e sensações referentes à cores. Tasca pensou em perguntar à tripulante quem era e de onde vinha. Antes de formular sua pergunta, oralmente, a resposta surgiu em sua mente: "-- Sou Cabalá. Mensageira do Mundo de Agali. Venho em missão de paz e amor!" Em seguida, Tasca perguntou, da mesma maneira: "-- Onde estamos?". Novamente a resposta surgiu em sua mente, antes que ele fizesse a pergunta oralmente: "-- Estamos no oceano, a cento e oitenta metros abaixo do nível do mar". Tasca sentia, nesse momento, sede intensa e confusão mental. Ele pensou em pedir água e comentar sua confusão mental: "-- Estou com muita sede e estou muito confuso. A senhora transmite paz e amor, mas, também confusão que eu não posso dominar. Acho que é a sua beleza a causa". Imediatamente a resposta veio à sua mente: "-- Você vai beber agora mesmo e sua sede passará, bem como seu estado de confusão".
Tasca percebeu que na parede havia um objeto, de mais ou menos 1 metro de comprimento, por 15 cm de altura e 4 ou 5 cm de profundidade, com 10 botões avermelhados. Cabalá apertou um destes botões e abriu-se uma gavetinha que continha dois recipientes em forma de bisnaga, com dimensões de 10 por 6 e por 3 cm. A moça puxou o trinco de um deles, abrindo-o. Em seguida ofereceu à Tasca que bebeu um líquido inodoro e incolor. Tasca o descreveu como sendo algo mais leve que a água. Em seguida, Cabalá ofereceu o segundo recipiente à Tasca. Desta vez, o sabor era semelhante ao de amoras brancas, algo levemente ácido. Após isso, Tasca entregou o recipiente à Cabalá que recolocou no aparelho. Cabalá finalizou: "-- Agora não vai sentir sede nem confusão diante de mim. É hora de cumprirmos missão de muita importância, para a qual fomos escolhidos. Fique calmo...". Tasca perguntou: "--Depois disso serei devolvido ao meu mundo?". "--Sim, mas tem hora certa para isto. Caso contrário, você será colocado num lugar muito distante daqui (onde mora)". Cabalá explicou à Tasca que ele havia sido escolhido para transmitir mensagem aos seus co-cidadãos de todo o globo terrestre. Ele perguntou a razão disso, pois não tinha nada de especial, não era rico nem influente. Diante disso Cabalá falou que ele "sempre acreditou na existência extraterrestre e já havia desejado tal encontro". Tasca, começou a sentia uma profunda sensação de desejo pela tripulante. Cabalá aproximou-se de Tasca quase ao mesmo tempo em que uma espécie de divã surgiu da parede desta sala. Este objeto media aproximadamente 1,30 m de comprimento, por 1 metro de largura. Não haviam encostos nem braços ou pernas de suporte. Havia apenas uma extremidade fixada à parede, como se fosse uma peça fundida. Cabalá afastou-se, levantou seu vestido e colocou-se deitada no divã, olhando para Tasca. Em seguida, ambos tiveram uma breve relação sexual, normal. Ao final do processo, Cabalá falou pela primeira vez, sem o uso de meio telepático. Ela pronunciou a palavra amor, com um leve sotaque: "Amór". Em seguida ela esboçou um leve sorriso, mas ainda assim com um olhar de tristeza. Ao sorrir, Tasca percebeu dentes brancos e delicados, como os de uma criança. Pouco depois, já recompostos, Cabalá posiciona-se à frente de Tasca e o informa que ele seria um porta-voz, transmitindo uma mensagem ao povo da Terra. Surpreso, Tasca alegou que sua memória era fraca e que não estaria apto para a missão: "-- Senhora, ao sair daqui minha mente vai falhar e eu lembrarei apenas alguns trechos da mensagem!...". Diante disso, Cabalá apertou outro botão naquele instrumento preso à parede e abriu-se uma divisão maior, de onde ela tirou um diadema, que colocou em seguida na cabeça de Tasca, dizendo: "-- Com isto na sua cabeça, vê me ouve duas vezes a dizer-lhe a mensagem e nunca mais esta lhe sairá da memória". Cabalá ajustou o diadema e transmitiu a mensagem: "Advertência da mensageira Cabalá, do mundo de Agali, para todos os povos da terra. “É preciso que sejam imediatamente desativadas as armas de guerra, capazes de acabar com qualquer espécie de vida aqui existente. Além de toda sua apavorante e mortífera devastação, uma guerra nuclear total colocará a terra fora de sua rota celeste e causará graves distúrbios à vida de mundos vizinhos, alguns em dimensões que o homem terrestre ainda desconhece. É preciso que sejam abolidas as dominações políticas, econômicas e financeiras de nações sobre nações. O imperialismo contraria o direito de igualdade dos povos e se constitui numa nova e solerte modalidade de escravização. É preciso que sejam preservadas a essência da vida humana e as suas funções naturais de reprodução. Em estrelas próximas e noutras inatingíveis ao homem atual. a vida surgindo sopro do Eterno-Espírito-Criador-de-Todas-as-Coisas-Deus, razão pela qual não deve ser objeto de experiências imponderáveis, porque estas terminarão em desastre genético irreversível. É preciso que, dentro do mais rigoroso critério de justiça e moral, com vistas para a solução dos problemas sociais resultantes da prolificação humana desordenada, sejam instituídos órgãos que, por vias científicas naturais, planejem e executem programas de controle populacional e de melhoramentos biológico do homem. É preciso que o homem conquiste outros mundos do universo e ali encontre lugares adequados para as suas futuras emigrações e novas fontes de energia e subsistência, mas antes deve conquistar seu próprio mundo, desvendando-lhe os enigmas que ainda existem na terra, no mar e no ar; conservando-lhe os elementos naturais de vital importância, defendendo-o da sutil pirataria do exterior e curando-lhe as imperfeições humanas do corpo, da mente e do espírito. É preciso que, atendidas estas exortações, a humanidade esteja preparada para o período de extraordinários acontecimentos de que a terra será palco, dentro de pouco tempo. Os grandes eventos serão prenunciados por estranhas manifestações telúricas e sinais celestes de magnífico esplendor e inquietante beleza. Mestres da suma sabedoria tornarão a vir à terra, renovarão ensinamentos maravilhosos e ajudarão a estabelecer nova sociedade política. Renascerá o paraíso terrestre, pleno de luz e amor. Então, através de meios e energias ora sequer supostos, o homem conhecerá os côncavo-convexos dimensionais da terra, viajará às profundezas do universo e não sentirá a canseira do tempo. E, como sublime conquista da capacidade criadora humana, será posta em ação a máquina do Poder Absoluto, engenho que, entre muitos outros prodígios, dará à humanidade visão mais feliz e assombrosa de toda a sua história: a ressurreição dos mortos na faixa dos 4 xis. Advertências da mensageira Cabalá, do Mundo de Agalí, para todos os povos da terra”.
Após transmitida a mensagem, Cabalá retirou o diadema da cabeça do protagonista e guardou-o de novo no console, que fechou-se imediatamente. Em seguida, Cabalá encarou Tasca, repetindo a mesma saudação emitida no momento inicial da conversação, cruzando, em seguida, o braço esquerdo sobre o peito e levantando a mão direita sobre o ombro. Tasca recebia mensagem "paz e amor". Em seguida a tripulante foi recuando de costas, lentamente em direção à porta de entrada que havia se aberto na parede. Após a passagem da moça, esta se fechou hermeticamente, deixando em Tasca uma sensação de solidão e de abandono. Em seguida, a iluminação na sala diminuiu, restando uma escuridão plena no local. Em seguida, ele ouviu passos e sentiu novamente a presença de pequenas criaturas ao seu redor que, puxando-o para outra sala, indicavam para que deitasse. Tasca reconheceu este lugar como sendo o mesmo local gélido e assustador em que esteve no começo de sua experiência. A temperatura caiu gradativamente até o momento em que Tasca perdeu os sentidos. Ao acordar, Tasca viu-se deitado em um capinzal, em um morro rochoso, às margens da BR-282, a 3 Km a direita do trevo de acesso da cidade de Chapecó. Pela posição do Sol, Tasca estimou ser aproximadamente 6 horas da manhã, embora seu relógio de pulso indicasse 10:15 hs. Seus braços e pernas apresentavam-se "entravados", embora ouvisse e enxergasse perfeitamente. Levou aproximadamente 2 horas para que conseguisse recuperar os movimentos. Assim que possível, Tasca desceu a estrada e andou a pé, por aproximadamente 2 km, até chegar à Eletrodíesel Batistela, sendo atendido por duas moças. Ali Tasca telefonou para casa e avisou sua família. Ele foi então informado da grande agitação e agonia que se abateu sobre sua família, do carro abandonado que fora encontrado na estrada de terra e da mobilização de um investigador de polícia para o seu desaparecimento. Então, ele seguiu rapidamente para casa, sendo encontrado por seu filho, Maximiliano, que chegava à cidade naquele momento.
Maximiliano percebeu que seu pai estava aparentemente em estado de choque, não conseguindo explicar o que havia acontecido. Mais tarde, ele contou detalhes da experiência aos seus familiares, deixando-os incrédulos e preocupados com seu estado. Eles levaram o abduzido para exames no Hospital Santo Antônio, em Chapecó, onde foi atendido pelo Dr. Julio Zawadscki. Tasca não contou para este médico, sua extraordinária experiência. O médico concluiu que o nervosismo, a intranquilidade e a elevação da pressão sanguinea, à um simples assalto. Ele ministrou um tranquilizante e deu alta ao paciente. Mais tarde, naquele mesmo dia, quando Tasca tirou sua camisa, dois familiares perceberam uma estranha marca nas costas no abduzido. Tasca desconhecia a existência desta marca, ou mesmo sequer sabia explicar sua origem. Novamente Tasca foi examinado pelo médico que diagnosticou queimadura, mas devido à suas características permaneceu intrigado. No dia seguinte ele retornou à residência de Tasca, desta vez acompanhado de mais quatro profissionais para documentar a lesão. Na ocasião, o médico descobriu no tórax da testemunha, na frente, na extremidade inferior do osso externo, na região xifóide, na pele, círculo de 3 cm de diâmetro, consistindo de pequenos pontinhos vermelhos. A mesma região em que Tasca sentiu dor, e que foi medicado pelo doutor. No dia seguinte, tais pontinhos haviam desaparecido por completo.
Nos dias seguintes, Tasca não sentiu muita fome e comeu muito pouco. Às 2:15 hs da madrugada do terceiro dia, Tasca vomitou um líquido amarelo, sentindo o mesmo sabor de amoras brancas em sua boca. Após isso, seu apetite voltou ao normal. Noite de agonia para os familiares Enquanto Antônio Nelso Tasca sofria sua experiência de abdução, sua família vivia a angústia de seu desaparecimento. Ele era esperado às 19:00 hs para o jantar em família, mas sua demora despertou preocupação em todos os familiares. Por volta da meia noite, todos os familiares estavam reunidos em sala, aguardando a chegada de Tasca. Sendo caseiro, e apegado à família, causava estranheza o fato de não ligar para avisar de seu atraso. Os pais de Tasca, sua esposa e sua filha tentavam em vão obter por telefone informações em delegacias de Chapecó e cidades próximas. A partir das 2:30 hs da madrugada cunhados de Tasca percorreram, em vão, várias e várias ruas de Chapecó, em busca do carro do abduzido. Outros familiares, avisados do desaparecimento, correram à casa de Tasca. Após uma noite em claro, vários familiares dirigiram-se à estrada de acesso ao trevo rodoviário da BR-282, onde havia um posto policial. Antes de chegar ao seu destino, avistaram o carro de Tasca, parado na estrada de terra, que dá acesso à Granja do Sr. Tozzo. O carro estava intacto, fechado, sem qualquer sinal de anormalidade. Imediatamente avisaram à delegacia de polícia que destacou um investigador para acompanhar o incidente. Por volta das 9:30 da manhã, finalmente a agonia acaba. Antônio Nelso Tasca liga para casa, avisando que estava bem e estava indo para casa.
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domingo, 23 de janeiro de 2011
Caso Antonio Nelso Tasca
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