Por Jennifer Hoffman
Cada circunstância em nossa realidade existe porque escolhemos aceitar ou recusar um presente. Agora a palavra “presente” tem que ser considerada no contexto certo, porque neste caso, significa aprendizagem, experiências de crescimento e de cura; são presentes porque são oportunidades para que resolvamos e liberemos energias desalinhadas, karma, traumas e feridas da alma. Eles nem sempre aparecem em nossas vidas como coisas que nos façam sentir bem, nos tragam alegria e inspirem sentimentos amorosos e cordiais. Alguns presentes desafiam as nossas crenças fundamentais e o nosso poder; outros são oportunidades para confirmar se aprendemos uma lição. Mas em cada situação, não importa qual seja, nós sempre temos uma escolha de aceitarmos ou recusarmos.
Isto faz com que a nossa jornada pareça muito fácil desde que tudo o que temos a fazer é dizer “sim” ou “não” a uma situação que apareça diante de nós. Com o “sim” nós aceitamos e conseguimos o que queremos, e com o “não” estamos indicando claramente que estamos em nosso caminho espiritual e sabemos no que não queremos entrar. Enquanto esta parte é um pouco obscura, o que é absoluto é que não há “talvez” em nossa jornada da alma, ainda que não estejamos certos do que queremos. Assim por que abordamos muitas lições com tanta dúvida e confusão se sabemos que a resposta será sempre um simples “sim” ou “não”?
Porque adicionamos elementos ao nosso “sim” ou “não” que os transformam em exercícios longos e prolongados na tomada de decisões, e uma resposta “aceito” nem sempre significa que estamos de acordo. O que quer que recusemos nem sempre indica que não queiramos algo. Entrelaçadas em nossas respostas estão expectativas, desejos, necessidades, vontades e uma esperança silenciosa de que não importa o que escolhamos, o Universo irá fazer a diferença se a nossa escolha não for poderosa e criar o melhor resultado em nosso interesse. Em cada escolha que aceitamos ou recusamos, há expectativas, manipulações, resultados desejados e certa quantidade de medo.
Cada escolha de aceitarmos ou recusarmos nos coloca em um caminho diferente. Pensamos que aceitar significa sim e recusar significa “não”, mas às vezes é o contrário. Podemos também recusar significando “sim” e aceitarmos, significando “não”. E se estamos fazendo esta escolha inconscientemente, estamos ainda nos comprometendo tão fortemente a ela, como se estivéssemos plenamente conscientes e confiantes. Cada resposta é uma aceitação do caminho que a acompanha, assim até se recusamos não estamos necessariamente fora de uma situação difícil, não estaremos no caminho que uma resposta “sim”, ou de aceitação, teria criado para nós.
Vocês estão confusos ainda? É complicado, mas não é tão difícil, porque há uma maneira de determinar qual é a escolha melhor, mais gratificante e mais elevada e isto é para fazer uma pausa, considerar e estar consciente de que temos sempre uma escolha; nenhuma escolha é melhor do que qualquer outra escolha e todas as escolhas nos levam a um caminho específico, que é adequado e melhor para nós, porque se assim não fosse, escolheríamos outra coisa.
Quando e o que deveríamos aceitar? Qualquer situação que sentirmos que está em nosso bem mais elevado. Como decidimos isto? Verificando com nós mesmos e fazendo algumas perguntas simples:
Esta é a melhor escolha para mim neste momento?
O que eu estou aprendendo com esta situação e quais são as minhas opções?
Será que eu quero realmente fazer isto?
Com o que eu estou me comprometendo?
O que eu irei ganhar com isto e o que eu irei perder?
O que mais é possível para mim?
A última pergunta é provavelmente a mais importante, porque acreditamos que seja o que for que estejamos enfrentando é a nossa única opção, mas não é. Somos seres ilimitados, vivendo em um Universo ilimitado, assim enquanto podemos ver somente uma escolha, há muitas outras das quais estamos totalmente inconscientes. Assim ao perguntarmos o que mais é possível, estamos fazendo uma pausa apenas pelo tempo suficiente para considerarmos que pode haver uma escolha diferente para nós que ainda não consideramos e que pode ser mais gratificante, levar a mais alegria, ficarmos mais alinhados com o que nos tornaremos, uma vez que permitamos que as nossas energias se expandam em níveis mais elevados, que é parte do que cada escolha nos oferece.
Estamos dispostos a assumir este risco e nos tornarmos uma versão mais elevada de nós mesmos, ainda que não tenhamos idéia do que isto significa? É a isto que cada escolha nos leva, se estivermos dispostos a entrar em nossa própria grandeza, em nossa divindade, nos aspectos mais elevados e expandirmos as nossas energias para incluirmos a plenitude do nosso potencial em nossa realidade. Nenhuma escolha pode ser certa ou errada, boa ou ruim, porque escolheremos aquilo que é possível para nós em cada momento.
O que deveríamos lembrar é que qualquer escolha pode ser mudada a qualquer momento. Determinamos isto através do resultado, que conhecemos, uma vez que tenhamos feito a escolha (é onde entramos em dúvida, confusão e indecisão, porque queremos saber o resultado da escolha antes de escolhermos, assim sabemos que fizemos a escolha “certa”.) Entretanto, isto é conhecido somente após a escolha ter sido feita, que é porque ficamos mais receosos de recusarmos do que aceitarmos, ainda que a recusa seja a nossa opção mais poderosa.
Há somente uma maneira de descobrirmos e isto é fazermos a escolha de recusarmos ou de aceitarmos com confiança, fazendo uma pausa para fazermos as perguntas e confiarmos que com o resultado saberemos se fizemos uma escolha que expanda o nosso mundo ou o limite, e então poderemos recusar esta opção e aceitarmos outra.
Tradução de Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br
Site original: www.urielheals.com
http://www.luzdegaia.net/uriel/jennifer/aceitacao_recusa.html
http://navecomando.blogspot.com/
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