sábado, 4 de junho de 2011

Qual é a minha verdade?

Por Jennifer Hoffman

À medida que nos tornamos suficientemente corajosos para explorar a verdade, e isto exige coragem, porque a fim de conhecermos a nossa verdade, temos muitas vezes que desmentir tudo o que acreditamos como verdadeiro em relação a nós mesmos, nossas vidas e em relação aos outros. O que conhecemos do mundo é uma associação de nossa própria experiência e aquilo que os outros compartilharam conosco. Qual é a nossa verdade e qual é a sua? Conhecemo-nos através de uma associação de nosso próprio conhecimento e o que os outros compartilharam conosco. Quando começamos a explorar a verdade, temos que decidir qual é a nossa verdade e criarmos um novo nível da verdade.

Decidir sobre a verdade significa definir qual é a verdade em relação a nós, nossas vidas, nosso potencial e habilidades. Neste ponto somos capazes de ficarmos na encruzilhada de cada aspecto de nossa vida e decidirmos qual será a verdade sobre cada um. Esta é a ordem mais elevada de manifestação, porque sem conhecermos a nossa verdade não somos capazes de igualar a nossa energia a qualquer intenção que seja mais elevada do que acreditamos ser a nossa verdade. Por exemplo, se queremos manter a verdade de que somos poderosos e bem sucedidos, devemos manter a vibração energética que corresponda a este nível da verdade. Se não, podemos manter esta intenção, mas isto nunca acontecerá.

Definirmos os parâmetros de nossa verdade, também significa liberar conexões com tudo que não corresponda a ela. Assim a definição de uma verdade que estamos merecendo amar, significa liberar todas as conexões com pessoas, eventos e situações onde não somos amados de uma maneira que corresponda a nossa verdade. Temos a coragem de deixá-los ir, sabendo que quando o estamos fazendo, estamos abrindo o espaço para novas conexões que correspondam a nossa nova verdade? Durante este processo podemos nos sentir muito solitários, isolados, abandonados e rejeitados, mas é assim que nos sentimos quando liberamos conexões, porque criamos um vácuo que pode, por um breve período de tempo, fazer-nos sentir um grande vazio.

Se pedirmos a outros que concordem com a nossa verdade ou a validem, muitas vezes pedimos àqueles que não querem que mudemos a nossa verdade, porque então eles terão que mudar a deles. Todos apreciam o estado atual de nossas longas conexões energéticas. Mas mudar a nossa verdade, adotando uma nova verdade, ou afirmar a nossa verdade, dá-nos o poder e a confiança de criarmos a vida que queremos, que reflita a verdade que queremos conhecer e viver. Tudo o que não apóie esta verdade se desintegrará, assim somos deixados em um vácuo que pode ser preenchido com uma nova verdade, novas pessoas e situações que a apóiem e uma nova visão para a verdade que pretendemos para nós mesmos e para a nossa vida.

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