O dano do celular na saúde
Por Luiz Jesus
Frederico formou-se em engenharia na década de 80. Hoje comanda uma empresa de construção civil com braços no Paraná e Santa Catarina. O gaúcho trabalha praticamente todos os dias, fazendo do celular o seu companheiro inseparável. Somando as ligações recebidas e expedidas, a média por dia está em torno de três horas. Nos últimos dias, Frederico vinha sentindo dores de cabeça freqüentes. Após os exames, foi detectado um meningioma, ou seja, um pequeno tumor benigno no cérebro.
Há sete bilhões de pessoas no Planeta, e cinco bilhões de celulares em menos de 25 anos. Hoje nos comunicamos muito mais do que há cinqüenta anos. As grandes corporações de telefonia tornaram-se uma das mais poderosas do planeta. A informação hoje vale mais do que o ouro na época dos piratas: enriquece pessoas, mas pode derrubar governo e gente importante.
Se por um lado a comunicação aproxima as pessoas e torna ágil os negócios, por outro lado gerou dois grandes problemas: no homem e no planeta. O homem está mais exposto à poluição eletromagnética provocada pela tecnologia. O planeta recebe a cada dia mais lixo tecnológico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) ultimamente classificou a radiação emitida pelos celulares como "provavelmente carcinogênico". Para o cético é um exagero. Para o atento, um sinal amarelo. Seja como for, o segredo é manter a mente aberta e ter cautela no uso.
Você já falou ao celular por mais de trinta minutos? Notaram como a orelha esquentou? Isso se deve à radiação eletromagnética. Mas, segundo os físicos, essa radiação não tem energia suficiente para danificar o material genético dentro das células e causar mutações que poderiam levar ao desenvolvimento de um tumor.
Seja como for, é possível que o aquecimento causado nas células pela vibração do campo eletromagnético provoque reações químicas indesejáveis. Sob o ponto de vista biológico, as reações químicas estimulariam o crescimento acelerado das células provocando o câncer. Agora vamos pensar melhor... se uma comissão de trinta e um cientistas de catorze países, com base em diversas pesquisas, sugeriram à OMS classificar a radiação do celular como potencial agente carcinogênico, por que você não deveria se precaver?
As ondas de rádio são um tipo de vibração eletromagnética que pode ter alta ou baixa freqüência. Frequência é o número de oscilações da onda por segundo. Quanto maior é a freqüência maior é a energia que ela carrega. E quanto mais energia ela contém, mais perigosa ela será. As ondas que têm pouca energia, no entanto, como as de celular, rádio, Bluetooth e Wi-Fi são consideradas seguras pela física e recebem o nome de radiação não-ionizantes.
A proximidade do celular com a cabeça faz com que parte da energia da onda seja absorvida. A conseqüência imediata é o aumento da temperatura. Quanto mais tempo você fala ao celular, mais ondas eletromagéticas você absorve. Mas, qual o impacto desse hábito dia após dia, durante uns vinte ou trinta anos?
Da infância, passando pela juventude até a maturidade, todos estamos conectados tecnologicamente, seja por celulares, notebooks, desktops, tablets e videogames. Todos são fontes de radiação. A poluição eletromagnética está de tal ordem que devemos conhecer sua nocividade e aprender a nos proteger dela.
Por exemplo, ao comprar um aparelho celular, escolha aquele que emite menos radiação. Na dúvida, consulte a Anatel ou a operadora de telefonia. Use ao falar, preferencialmente, fones de ouvido ou ligue o viva-voz do celular, porque você deixa sua cabeça afastada do emissor de ondas do aparelho.
No entanto, nos tempos atuais, sabemos como é difícil não deixar um celular com os filhos. Proibi-los do uso só porque você leu sobre os perigos dessa tecnologia é criar problemas na relação com eles. Então, a melhor maneira é orientá-los no sentido de como devem usar o celular. A conversa diária, repetitiva, muito embora para eles possa parecer chata, é o melhor caminho para estimular a consciência. Explique que o uso do celular em até 30 minutos por dia evitará o comprometimento da saúde com o tempo. Na verdade, essas orientações pode ser um desafio até para o próprio leitor que está lendo.
Como o celular, o notebook ou o tablet também produzem radiação eletromagnética (Bluetooth e Wi-Fi). Os jovens costumam usar os aparelhos na cama e ficam horas na Internet. No entanto, enquanto a radiação do celular atinge o cérebro, a radiação do notebook pode alcançar vários órgãos (bexiga, rins, fígado, pâncreas, baço, intestinos, útero ou próstata). As pesquisas sobre os efeitos da radiação não-ionizante no corpo ainda são controversas porque há interesses econômicos na jogada. Seja como for, a cautela e a prudência são virtudes que devemos cultivar.
Há sete bilhões de pessoas no Planeta, e cinco bilhões de celulares em menos de 25 anos. Hoje nos comunicamos muito mais do que há cinqüenta anos. As grandes corporações de telefonia tornaram-se uma das mais poderosas do planeta. A informação hoje vale mais do que o ouro na época dos piratas: enriquece pessoas, mas pode derrubar governo e gente importante.
Se por um lado a comunicação aproxima as pessoas e torna ágil os negócios, por outro lado gerou dois grandes problemas: no homem e no planeta. O homem está mais exposto à poluição eletromagnética provocada pela tecnologia. O planeta recebe a cada dia mais lixo tecnológico.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) ultimamente classificou a radiação emitida pelos celulares como "provavelmente carcinogênico". Para o cético é um exagero. Para o atento, um sinal amarelo. Seja como for, o segredo é manter a mente aberta e ter cautela no uso.
Você já falou ao celular por mais de trinta minutos? Notaram como a orelha esquentou? Isso se deve à radiação eletromagnética. Mas, segundo os físicos, essa radiação não tem energia suficiente para danificar o material genético dentro das células e causar mutações que poderiam levar ao desenvolvimento de um tumor.
Seja como for, é possível que o aquecimento causado nas células pela vibração do campo eletromagnético provoque reações químicas indesejáveis. Sob o ponto de vista biológico, as reações químicas estimulariam o crescimento acelerado das células provocando o câncer. Agora vamos pensar melhor... se uma comissão de trinta e um cientistas de catorze países, com base em diversas pesquisas, sugeriram à OMS classificar a radiação do celular como potencial agente carcinogênico, por que você não deveria se precaver?
As ondas de rádio são um tipo de vibração eletromagnética que pode ter alta ou baixa freqüência. Frequência é o número de oscilações da onda por segundo. Quanto maior é a freqüência maior é a energia que ela carrega. E quanto mais energia ela contém, mais perigosa ela será. As ondas que têm pouca energia, no entanto, como as de celular, rádio, Bluetooth e Wi-Fi são consideradas seguras pela física e recebem o nome de radiação não-ionizantes.
A proximidade do celular com a cabeça faz com que parte da energia da onda seja absorvida. A conseqüência imediata é o aumento da temperatura. Quanto mais tempo você fala ao celular, mais ondas eletromagéticas você absorve. Mas, qual o impacto desse hábito dia após dia, durante uns vinte ou trinta anos?
Da infância, passando pela juventude até a maturidade, todos estamos conectados tecnologicamente, seja por celulares, notebooks, desktops, tablets e videogames. Todos são fontes de radiação. A poluição eletromagnética está de tal ordem que devemos conhecer sua nocividade e aprender a nos proteger dela.
Por exemplo, ao comprar um aparelho celular, escolha aquele que emite menos radiação. Na dúvida, consulte a Anatel ou a operadora de telefonia. Use ao falar, preferencialmente, fones de ouvido ou ligue o viva-voz do celular, porque você deixa sua cabeça afastada do emissor de ondas do aparelho.
No entanto, nos tempos atuais, sabemos como é difícil não deixar um celular com os filhos. Proibi-los do uso só porque você leu sobre os perigos dessa tecnologia é criar problemas na relação com eles. Então, a melhor maneira é orientá-los no sentido de como devem usar o celular. A conversa diária, repetitiva, muito embora para eles possa parecer chata, é o melhor caminho para estimular a consciência. Explique que o uso do celular em até 30 minutos por dia evitará o comprometimento da saúde com o tempo. Na verdade, essas orientações pode ser um desafio até para o próprio leitor que está lendo.
Como o celular, o notebook ou o tablet também produzem radiação eletromagnética (Bluetooth e Wi-Fi). Os jovens costumam usar os aparelhos na cama e ficam horas na Internet. No entanto, enquanto a radiação do celular atinge o cérebro, a radiação do notebook pode alcançar vários órgãos (bexiga, rins, fígado, pâncreas, baço, intestinos, útero ou próstata). As pesquisas sobre os efeitos da radiação não-ionizante no corpo ainda são controversas porque há interesses econômicos na jogada. Seja como for, a cautela e a prudência são virtudes que devemos cultivar.
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