domingo, 16 de janeiro de 2011

Alerta máximo na cabine



Em 2004 ocorreu um impressionante caso de avistamento de charuto voador. Os protagonistas deste caso são pilotos comerciais que tiveram uma experiência insólita, mas não inédita. As características do caso e do objeto observado são idênticas à um caso ocorrido em Manituba, no Canadá, em 1972 e semelhante à outro observado em outras condições, em Curitiba, também em 1972 [mais informações].


Dados Gerais

Local

Aerovia entre Baurú e Araçatuba

Data e Hora

2004

Nº de envolvidos

Pilotos comerciais

Tipo

avistamento de charuto voador

Me foi relatado por diversas vezes o acontecimento que transcreverei. Não possuo autorização para revelar os nomes das pessoas envolvidas.

Estava no pátio das aeronaves em Congonhas para troca de tripulação na aeronave. Quando um dos pilotos desceu para me dar informações adicionais a respeito da condição da aeronave, etc, logo ao me ver disse antes de mais nada.
- Você sabe o que aconteceu com o EL (piloto)?
- Não. Pane?
- Ele está dizendo que viu um dos "discos" por aí... Fala com ele.
- Com quem ele estava? (me referindo ao 2º piloto)
- Estava com o ZM. E parece que o ZM ficou bem assustado.
- Falou, vou ver se os encontro.

Alguns dias se passaram até que, numa manhã, encontrei ZM.
- O que é que aconteceu? Como havia outros pilotos em volta muitos começaram a fazer piadinhas... entretanto pude observar que a minha pergunta havia calado bem fundo em ZM. Sua expressão mudou.
- O que era eu não sei. Mas não era coisa nossa. E o EL quase foi para cima dele...

... então seguiu-se o relato de ZM que em tudo partilha com relato de EL. Prefiro neste momento descrever o relato de EL, pois foi com quem a cerca de 03 dias atrás, paramos para conversar mais detalhadamente.

EL e ZM estavam fazendo um Vôo cuja etapa era de Bauru para Araçatuba.

"Havíamos decolado de Bauru e então subimos para o 120. No 120 atingimos o topo da camada. Havia alguns cúmulos isolados. O horário era por volta das 18:40. Acima de nós estava tudo muito limpo.

Aí eu observei um tráfego na posição de 10 horas em aproximação. Foi então que eu perguntei ao ZM.

- Você está vendo o que eu estou vendo?
- Capitão, eu estou e estou com MEDO

Era algo que à distância parecia vermelho. Mas estava se aproximando e então pude observar que o mesmo era da cor prata, e que tinha em volta de si diversas luzes vermelhas que ficavam piscando. Seu formato e tamanho era como de um 737, mas sem as asas. Na posição que ele se encontrava, não dava para ver o seu lado de traz, se havia alguma outra coisa tipo uma deriva... mas estava se aproximando mesmo, a tal ponto, que tive que tirar a aeronave para a direita. O objeto se aproximava muito rapidamente da aeronave e pouco antes de entrarmos em contato com Curitiba, fomos obrigados a efetuar a manobra de evasão. O grau de proximidade do objeto fora realmente muito alto, a ponto da cabine ter clareado. Então indaguei Curitiba.

Entrei em contato com o Centro Curitiba e indaguei a respeito do tráfego no setor. Curitiba negou a existência do tráfego. Então eu insisti que havia um tráfego se aproximando de nossa aeronave. Curitiba continuou alegando desconhecer o mesmo.

Agora foi interessante que no momento que indaguei Curitiba, ele começou a se distanciar... Olha eu posso te assegurar que ele estava na escuta. Por que assim que falei ele também fez manobra de distanciamento. Eu continuei a observá-lo e então ele começou a se aproximar de novo. Eu não tive dúvida e falei para o ZM

- Olha aqui só tem um jeito de lidar com isso. Vamos ver se estes "caras" tem peito mesmo...

- Não Capitão, não Capitão!!

AH! mas eu acendi os faróis e aproei! Mas aproei mesmo e vi aquela luz crescer. O ZM estava quase enfartando de susto. Quando eu taquei a aeronave com os faróis para cima dele, e acho que vendo que eu não ia desviar, mudou de direção se afastando. Então eu vi a coisa mais impressionante que já havia visto na vida:

Aquele objeto despencou em uma descida acentuado a alta velocidade. Pela minha estimativa estava acima de 600 knots e entrou dentro da camada abaixo desaparecendo nas nuvens. Você não acredita no que eu vi. Até perguntei para o ZM

- Será que estes caras não sabem onde fica o chão? Mas a descida nas nuvens foi impressionante. Ver aquele treco sumir nas nuvens daquela forma e à noite.

Nisto Curitiba me deu um nº de telefone para entrar em contato assim que pousasse em Araçatuba. Liguei e conversei. Dei todos os detalhes que ele pediu. Sobre Curitiba não ter confirmado o objeto, ele me disse que eles tinham orientação para não confirmar e que era assim mesmo.

- Bem EL, o que você acha?, perguntei

- Olha hoje eu tenho uma visão diferente sobre estes acontecimentos. Eu estava vendo na TV um programa que tinha uma mulher que falava que nada disso era realidade. Aquilo me fez pensar que aquela ignorante estava falando do que não sabia. Eu queria vê-la sentada ali na minha cabine e ver se as pernas não iam tremer. É bem fácil quando se está confortavelmente sentado num estofado, com ar-condicionado falando que tudo é fantasia... Ver ali na cara vindo na sua direção... Falei com o ZM depois e ambos chegamos a conclusão de que não era avião de carreira, nem era caça, ou americanos bisbilhotando, nem balão!! Era o que vimos. Hoje encaro com respeito quando alguém diz ter visto algo estranho.

Observações finais:

Não é uma situação confortável uma vez que não se sabe qual a intenção da nave ou mesmo se, pela aproximação, algum equipamento será afetado, etc. Quando as coisas ocorrem a noite existe também uma perda significativa da noção de profundidade. Evidentemente isto pode ser minorado se a nave tiver brilho ou luzes suficientes para dar a delineação de seu contorno. 1.000 pés de diferença é perto mas ainda dentro de um gabarito de segurança. Para um contato visual noturno ficam com impressões diferentes, embora tênues, sobre um mesmo objeto e sobre os movimentos efetuados para cima ou para baixo e em zig-zag a distância.

Não existe dúvidas para nenhum dos dois que se tratava de algo extraterrestre. As diferenças atribuo em parte face o que cada um desempenha numa determinada "perna" de vôo, As atenções são distribuídas ao longo do painel e quem possivelmente estaria olhando mais para fora. Parte é isto. A outra parte não consigo explicar, porque com certeza ambos devem ter olhado simultaneamente para ver o objeto e ainda assim cada um tem uma descrição com com diferenças sutis sobre o mesmo .

Cheguei a conversar com os dois em separado. É interessante o aspecto de que EL por exemplo enfatiza o lado das luzes vermelhas ao longo da nave juntamente com o seu formato. ZM por outro lado parece ter ficado mais atendo a uma luz muito forte e branca, tendo notado as vermelhas somente quando a nave se aproximou.

Estou tentando conseguir a data exata e talvez uma correção no horário. Ele deve ter confundido o horário que o vôo iniciou a partir de Congonhas. Este evento ocorreu no ano passado (2004) e isto é certo.

Fonte : comunidade GEO-Grupo de Estudo dos OVNIS - www.beltrano.com e publicado no site do Projeto Sonda

Do Site Fenomenum

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