Somos Mestres!
Mas estamos por vontade própria imersos no esquecimento.
Queríamos
viver a ilusão de estarmos sozinhos e aqui estamos!
Desmemoriados,
olhamos os acontecimentos, pessoas, paisagens, e como aqueles que sofrem de amnésia
vamos aos poucos nos recordando quem somos.
Tudo que nos
acontece é fonte de enriquecimento interior se soubermos assim apreciar.
Portanto, digo
que aprendi e aprendo com meus professores, também desmemoriados, e sei que os
ensino da mesma forma.
Aprendi...
Com as
desilusões a não forjar expectativas nem projetar meus desejos nos outros para
que se cumpram. Cada um já está comprometido com sua busca, que fardo de
expectativas é esse que se coloca nas mãos do outro e se exige o cumprimento?
Com a
ingratidão, aprendi a nutrir profundo respeito ao que me dão, e a eterna
lembrança do que pude viver em comum, aprendendo que não devo rejeitar jamais a
mão que um dia me acarinhou.
Com o
julgamento aprendi que me torno leviana toda vez que sentencio culpas às
pessoas... eu não vivo em suas vidas, não piso com seus pés... portanto jamais
poderia emitir qualquer juízo a respeito daquilo que apenas elas mesmas sabem.
Julgar é a maior prova da grande caminhada que ainda nos falta empreender, por
mostrar claramente a falta de amor e mansidão no coração.
Com as
palavras duras, aprendi quanto medroso alguém pode ficar... quão insanas podem
ser as palavras com o único objetivo de afastar ‘adversários’ imaginários, que
o medo e o ego ferido construíram.
Como
professores uns dos outros, e alunos uns dos outros, sejamos mais amenos nas
nossas provações... porque quando exageramos na dureza da lição machucamos
demais, e aquele a quem machucamos na verdade somos nós mesmos, porque somos
todos um em essência!
Ana
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