domingo, 11 de novembro de 2012

Uma realidade nada distante...



Olhando o firmamento dourado, pude contemplar a beleza de naves grandes e pequenas que cruzavam o céu, deixando rastros de luz no que parecia um oceano de estrelas faiscantes. 
Ondas de energias revitalizadoras caíam da atmosfera. 

Avistei um brilho prateado que, ao se aproximar, pude identificar como a nave que estava aguardando. 
A nave alcançou o chão com a leveza de um pequeno pássaro. Lembre

i-me, com toda nitidez, do tempo e do esforço necessários para que minha equipe de cientistas, em laboratórios, pudesse projetar um modelo de nave que tornou-se uma obra-prima da
engenharia geométrica.
Os inúmeros e complexos cálculos não foram em vão, pois sabíamos o quanto este veículo, por sua eficiência, nos era útil.

Caminhei até a frente da nave, onde ficava uma das muitas portas, camufladas estrategicamente ao longo dos seus cinqüenta metros de comprimento.
A lataria era totalmente blindada, embora algumas partes pudessem ficar transparentes, de acordo com a vontade do piloto.

Ela possuía sensores de leitura mental. Isso fazia com que o controle da nave fosse feito por telepatia. Observava o mostrador do painel enquanto a nave decolava em direção a uma
parte pouco habitada do planeta, onde havia uma paisagem exuberante.

(Trechos do livro 'Unidade Prata' de Aldomon Ferreira )

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