Por Saulo Calderon
Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.
Ele virou-se para o chinês e perguntou:
– Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês respondeu:
– Sim, quando o seu vier cheirar as flores!!!
O que é o julgar?
Quando a gente aponta, observa, verifica lá fora e fala ou pensa sem analisar, é quando nos falta amor.
Amor por saber que cada um tem o seu momento.
Amor por não valorizar o lado bom das coisas.
Por olhar só um ponto e justificar todos os outros como errados!
Por faltar em nós ainda a natural maturidade para perceber quem são as pessoas e onde nós estamos encarnados: uma dimensão mais densa onde vários tipos de consciências se juntam para aprenderem a superar as dificuldades que carregam em si mesmas.
Quando apontamos algo lá fora, é o mesmo que mostrar como estamos incomodados internamente. No fundo, o julgador também precisa de amor e compreensão, pois não sabe o que faz.
Quando falamos de alguém, por mais inocente que possa parecer, a pessoa de alguma forma está comparando com o que poderia ser, em como deveria ser.
Será que realmente somos tão bons assim, para dizer quem age certo ou errado?
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