Por Leandro Parolelis
Talvez seja oportuno nos acostumarmos a observar o caleidoscópio.
Entender que a mudança das formas com os mesmos elementos, procede de um movimento e de uma percepção.
Talvez algumas das naves documentadas e avistadas não venham de uma distância longínqua. Mas estão aqui conosco, sempre estiveram, em mundos paralelos que, ao mudar o giro, se agrupam com nossas formas e, quem tem a percepção caleidoscópica , vê a manifestação combinante.
Muita energia e dinheiro são gastos explorando distâncias e buscando o tempo inicial, o instante do Big-bang.
O mesmo investimento poderia ser feito para que daqui, de nossa vã percepção, pudessemos explorar tempos e espaços concomitantes. Uma nova gama de mundos deixariam de ser paralelos e convergiriam para um foco de percepção, em espectro social, dessa realidade que desponta, como cravo e espinha, prestes a ser expelida.
Habituar-se a perceber a coexistência é um exercício de humildade, ciência e sabedoria. Sem se espantar, mas acolhendo, convidando sua própria percepção a aceitar, se abrir e convidar a convergência em si, no centro de sua consciência flamejante.
Assim, poderemos superar a visão estelar das cinco pontas, do pentagrama, da pirâmide e transitar melhor nos hexagramas e nos vórtices arredondados dos dodecaedros.
A passagem da percepção piramidal, em termos cerebrais, nos leva ao caloso corpo integrativo, regulado pela pineal.
Por que é mais fácil muitas pessoas perceberem e aceitarem fadas e gnomos e salamandras, que também estão nesse espectro ampliado da percepção, do que em mundos coexistentes e naves elementais ?
Talvez porque a mitologia das ondinas , duendes e silfos nos remeta à mãe natureza e a mitologia estelar nos leve ao pai celestial.
De qualquer forma, a ciência e a arte ainda são nossas melhores ferramentas para nos deslocarmos do umbigo para a testa.
Parolelis - http://parolelis.wordpress.com/2011/05/03/percepcao-refinada/
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