quarta-feira, 30 de maio de 2012

A sua ferida


Temos muitas justificativas pra sustentar nossas durezas.
Fui ofendido, fui enganado, fui traído.
Porém emitir esse tipo de vibração apenas sustenta a ferida, que sangra, toda vez que lembramos do acontecido.

Nesse processo, uma vontade tímida pede que continuemos amando, que abracemos, nem que seja apenas em pensamento e intenção.
Mas poucas vezes a ouvimos, por envolver despir-se de orgulhos e reconhecer as próprias falhas.
A maioria das pessoas interpreta mansidão como fraqueza, algo como tornar-se vulnerável.
E não é, na verdade perdoar e limpar-se é demonstração de coragem e força. Força amorosa, a coragem no amor.

E a ferida continua aberta... a cada discurso inflamado, defendemos o ponto de vista que condena o adversário.
E a ferida sangra.

Quantas vezes isso estraga nosso dia, diminui a alegria.
Não se engane, ele vai voltar sempre, até que seja resolvido.

Quando enfim ouvimos a voz tênue que pedia a solução mais amorosa possível, e a colocamos em prática, o dia se ilumina, as cores ficam mais vivas, nosso sorriso é inteiro.
Um peso se vai, o equilíbrio retorna, e a vida volta a ser o que é: o agora, expressado em mil formas, todas elas com o amor em sua base,  mesmo que não percebamos esse divino processo.

Quem se encarrega do ‘ofensor’? Ele mesmo acaba tropeçando em seus equívocos e aprende com eles.
Nada foge do equilíbrio que deve se manter. E que não seja você o agente do desequilíbrio, e sim do amor.

Então, perdoe, acolha, não carregue pesos desnecessários, não nutra em seu coração mágoa alguma.
É para o seu bem, para o bem do seu irmão, para o bem do ambiente em que vive, e por fim, contribui para que nossa Casa Azul brilhe cada vez mais!

Ana 


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